quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Rogério Carvalho defende 30 horas e Piso para Enfermagem

O deputado federal Rogério Carvalho( PT/SE) coordenador do núcleo de Seguridade Social e Família da Bancada do PT na Câmara federal participou do ”Talk Show” promovido no IX Encrese, Encontro do Conselho Regional de Enfermagem de Sergipe.  Na ocasião ele debateu o tema qualidade de vida no trabalho X qualidade de assistência na enfermagem. Participaram do debate, o secretário do Estado da Saúde Antônio Carlos Guimarães, a deputada estadual Goretti Reis, e a presidente da Federação Nacional da Enfermagem Solange Caetano.
Educação é o caminho
O “Talk Show” foi conduzido pela presidente do Conselho Regional de Enfermagem Irene Alves que fez  perguntas a cada convidado que debateram sobre o tema qualidade. Rogério Carvalho, durante o debate relembrou algumas transformações promovidas enquanto secretário de saúde do Estado e da Capital e lançou os desafios que ele acredita ser essenciais para o atendimento de qualidade “ Defendo a universalidade e integralidade do SUS, todos devem ser atendidos e para isto, só vejo três caminhos: a padronização, pois é preciso estabelecer referencia e ordem no atendimento, organizar tudo de modo eficaz, o aumento da oferta, seja através de concurso público e de novas unidades, precisamos aumentar as equipes e insisto em uma educação permanente para isto”, comentou.
O secretário Antônio Carlos Guimarães concordou com o deputado federal Rogério Carvalho lembrando que o “ a primeira coisa que detém a qualidade é o acesso”. Este tema também foi destacado pela presidente da Federação Nacional dos Enfermeiros, Solange Caetano “ Antes só quem tinha acesso ao sistema de saúde era quem possuía carteira assinada. Depois da constituição o SUS veio para todos e estamos lutando para que ele seja sempre assim. Temos que sempre lembrar que o SUS é o maior Sistema de Saúde do Mundo”, comentou. Já Goretti Reis destacou a necessidade de condições do trabalho dos trabalhadores “ Só com boas condições é que haverá um compromisso com os cidadãos”.
Recursos Humanos em Debate
Sobre este tema, Rogério destacou que no relatório de reforma do SUS que ele apresentará nesta quarta, 26, na Comissão Permanente de Seguridade Social e Família, há o destaque para os Recursos Humanos “ Temos que definir Jornadas, tempo máximo de trabalho, entre outras questões. Volto a falar em  educação permanente que é a base de tudo e que pode dar segurança no funcionamento do Sistema. Sugiro um debate dos recursos humanos do Sus para avaliar o papel de todas as carreiras” afirmou.
Solange Caetano, que esteve presente no Seminário que Rogério Carvalho apresentou um resumo do relatório elogiou o trabalho “ Foi um seminário bastante interessante. Discutir Recursos Humanos no SUS é um avanço enorme e volto a frisar que precisamos discutir a questão de enfermagem. Além de regulamentar nossa carga horária que não existe, nós precisamos de mais reconhecimento. Esta é a nossa principal queixa”.
A mediadora do debate, presidente do Conselho Regional de Enfermagem, Irene Alves lembrou a todos que haverá no dia 30 na Conferência Nacional de Saúde e que o Fórum das 30 horas estará realizando uma mobilização.
30 horas de Enfermagem
E foi justamente neste sentido, que o debate seguiu. Irene perguntou a Rogério, enquanto parlamentar o que falta para aprovar a carga horária da Enfermagem , o deputado explicou então o caminho que vem sendo percorrido “ Quando cheguei em Brasília como deputado federal  este projeto já existia. Fui indicado para relatar e adianto a vocês, meu parecer é pela rejeição pois já existe um projeto do ano 2 mil em tramitação. A jornada de enfermagem vai passar, mas tem algumas outras questões que trancam a pauta como a Lei da Copa e o Plano Nacional de Educação entre outros que precisam ser votados. Há uma outra questão que é a crise econômica, há a preocupação de não criar custos. Então é preciso que vocês enquanto entidades se mobilizem, se articulem com os partidos, principalmente o PMDB, O DEM e o PSDB para que eles votem a favor de vocês, porque o PT já se posiciona favorável a isto” afirmou o deputado federal petista.
Enfermagem em Sergipe
A última questão perguntada foi sobre a enfermagem em Sergipe. O Secretário de Sáude do Estado Antonio Carlos Guimarães falou que a enfermagem é uma carreira que tem avançado em termos de formação e que tem sido cada vez mais valorizada. Já Rogério Carvalho fez um balanço da trajetória “Na prefeitura de Aracaju, antes o contrato era feito pela Associação de enfermagem. Nós fizemos o concurso e colocamos a disposição  as jornadas de 24, 30 e 36 horas, sendo a de 30 horas como referência. Cada servidor trabalhava e ganhava por aquilo que a lei permitia. E isto tem um custo e o governo municipal de Marcelo Deda arcou com isso. Nós multiplicamos por 10 o número de profissionais na rede municipal”, comentou o deputado que acrescentou já em debate com os participantes a situação do Estado “ No Estado, fizemos a mesma coisa com a chegada das fundações, estabelecemos estas jornadas e os servidores que já estavam optaram por qual delas trabalhar e são remunerados por estas horas e não por outras. Ou seja, Sergipe foi vanguardista também nesta questão”.
Piso para Enfermagem
Antes de concluir, Rogério comentou que na semana passada votou a favor do piso dos fisioterapeutas e que deve votar em breve pelo piso dos Fonoaudiólogos” Como tive conhecimento aqui deste projeto que está em tramitação para a aprovação do piso, vou correr atrás e tentar aprová-lo e para isso eu preciso da ajuda de vocês em termos de mobilização” informou o deputado.

Fonte: http://www.faxaju.com.br/viz_conteudo.asp?id=126494

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Hospital de Clínicas faz primeira captação de órgãos para doação

Foi feita neste domingo (16), pela equipe de fígado do Hospital Ophir Loyola, a primeira captação de fígado e córneas para doação no Hospital de Clínicas Gaspar Vianna. Segundo o coordenador da Central de Notificação Captação e Distribuição de Órgãos (CNCDO), André Luiz Rodrigues, no último sábado (15) foi feita a captação de fígado e dois rins no Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência.
Desses órgãos, apenas as córneas ficaram em Belém. O fígado captado no Metropolitano foi levado para Recife (PE), os dois rins foram para Porto Alegre (RS) e o fígado captado no Hospital de Clínicas foi enviado para Fortaleza (CE). “Os rins não beneficiaram pacientes do Estado devido à incompatibilidade de acordo com critério técnico da equipe de rim do Hospital Ophir Loyola”, explicou o coordenador.
Andre Luiz informou que o fígado captado no Hospital de Clínicas foi doado por uma paciente renal crônica, que, apesar de ter lúpus, tinha um órgão perfeito para ser doado. Isso desmistifica, diz, a ideia de que apenas vítimas de trauma podem ter seus órgãos doados.
Segundo André Luiz, além da excelente notícia da primeira captação de órgão no Hospital de Clínicas, a outra boa nova é o recredenciamento do Serviço de Transplante de Fígado no Hospital Ophir Loyola, cujo processo será enviado esta semana para o Ministério da Saúde, representando empenho do governo do Estado em reativar o serviço em Belém e beneficiar pacientes paraenses que dependem de um fígado transplantado para sobreviver.
Demanda – Segundo a CNCDO, existem 1,4 mil pacientes esperando por transplante no Pará, dos quais 313 estão clinicamente aptos para transplante de córnea e 185, para transplante de rim. São considerados aptos os que estão com os exames atualizados. Até 4 deste mês, a central havia recebido 143 notificações de possibilidade de doação, 83 por morte encefálica e 61por parada cardiorrespiratória.
Desse total, porém, 35 famílias se recusaram a doar os órgãos do parente falecido, o que corresponde a 30% das notificações, resultando em 73 doadores efetivos. No que tange a transplante, foram feitos três de rim intervivo, 40 de rim falecido e 90 de córnea no Pará. Além disso, o Estado recebeu da Central Nacional de Transplante (CNT) 36 córneas e 15 rins, mas, por outro lado, enviou para a CNT doze rins e onze fígados, sem contar com os deste fim de semana.

Fonte: http://www.pa.gov.br/noticia_interna.asp?id_ver=86488

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Sespa apresenta Projeto de Regionalização do Samu

O Projeto de Regionalização do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) no Estado do Pará foi entregue nesta terça-feira (18) ao secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Miranda, por Paulo Campos, diretor do Departamento de Atenção Integral às Urgências e Emergências da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). O projeto prevê a implantação do serviço nos 143 municípios paraenses até abril de 2012, e tem como base as diretrizes da Política Nacional de Atenção Integral às Urgências, estabelecidas pela Portaria GM/MS nº 1.600, de 7 de julho de 2011, a qual institui a Rede de Urgência e Emergência.
Segundo Paulo Campos, com exceção de Belém, o projeto prevê, ainda, a implantação de oito Centrais de Regulação do Samu, sendo uma em cada macrorregião do Estado, e todas gerenciadas pela Sespa, com sedes nos municípios de Ananindeua (Norte), Barcarena (Norte Leste), Breves (Extremo Norte), Capanema (Nordeste), Altamira (Centro Oeste), Santarém (Oeste), Marabá (Sudeste) e Conceição do Araguaia (Sul).
“Os oito projetos já foram aprovados no Colegiado de Gestão Regional (CGR) e na Comissão Intergestores Bipartite (CIB)", informou Paulo Campos, acrescentando que já estão em funcionamento as Centrais de Regulação de Santarém e Marabá. A de Santarém abrange os 19 municípios da região do Baixo Amazonas, Calha Norte e Rio Tapajós, contando com 20 ambulâncias de suporte básico e uma de suporte avançado, e estão previstas 16 ambulanchas de suporte básico. A de Marabá abrange os 22 municípios da Região de Saúde Itacaiúnas Tocantins, Lago de Tucuruí, Serra dos Carajás, Serra das Andorinhas e Rodovia BR-222, contando com 19 ambulâncias de suporte básico e uma de suporte avançado, e previstas duas ambulanchas de suporte básico.
Durante a reunião com Helvécio Miranda, ainda sobre Urgência e Emergência, a secretária Municipal de Saúde de Belém, Silvia Santos, informou sobre os valores defasados da tabela do Sistema Único de Saúde (SUS), que têm obrigado Sesma (Secretaria Municipal de Saúde) e Sespa a complementarem o pagamento de traumatologistas, sob risco de paralisação no atendimento à população, como já aconteceu em julho deste ano.
A secretária adjunta de Saúde Pública, Rosemary Góes, citou as filas de pacientes vítimas de trauma, que aguardam retirada de pinos e placas, assim como ostomizados, que precisam de cirurgia. Segundo Helvécio Miranda, aumentar os valores da tabela não é a melhor solução. Ele informou que há recursos que podem ser usados para melhorar valores de determinados procedimentos, conforme a necessidade, como para atendimento em trauma e AVC (Acidente Vascular Cerebral).
Rede Cegonha - Também foi entregue a Helvécio Miranda o Plano Estadual Emergencial para Impactar a Melhoria da Atenção Obstétrica e Neonatal no Pará, elaborado por técnicos das Secretarias Municipais de Saúde da Região Metropolitana de Belém Sespa e Cosems (Colegiado de Secretários Municipais de Saúde), com o objetivo de qualificar os serviços que compõem a rede neonatal e obstétrica em funcionamento no Estado.
A medida se refere à disponibilização de equipamentos, a fim de otimizar os leitos implantados, cuja capacidade instalada não está sendo utilizada devido ao sucateamento; financiar obras de reforma, construção e ampliação da rede neonatal de leitos de UTI/UCI previstos no Pacto pela Redução da Mortalidade Infantil e que ainda não foram concluídas por falta de recursos, e financiar obras de construção, reforma e ampliação de leitos obstétricos de alto risco, entre outras ações.
Após a exposição do Plano, Helvécio Miranda disse que serão liberados R$ 9 bilhões só para a Rede Cegonha, dos quais R$ 5,5 destinados à qualificação dos serviços.

Fonte: http://www.agenciapara.com.br/noticia.asp?id_ver=86660#

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Ministro inaugura Unidade de Saúde Fluvial no Pará

Embarcação atenderá até 15 mil pessoas de 72 comunidades ribeirinhas no município de Santarém. Ministério da Saúde vai custear embarcação com R$ 600 mil por ano.
A população ribeirinha de Santarém, no Pará, já conta com mais uma Unidade Básica de Saúde Fluvial. A embarcação, que  atende com equipes da Atenção Básica, levará assistência a 15 mil pessoas de 72 comunidades ribeirinhas, nas margens do rio Tapajós.  O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, participou da inauguração nesta sexta-feira, dia 14.
“Este é o início de um grande programa nacional de unidades fluviais. O brasileiro que vive na Amazônia tem o mesmo direito à saúde que qualquer outro cidadão brasileiro”, afirmou o ministro Padilha, que, na oportunidade, também assinou termo de construção do hospital materno-infantil de Santarém para a Rede Cegonha, programa estratégico do governo federal, que dedica atenção integral a mães e bebês, atendidas no Sistema Único de Saúde (SUS).
A unidade fluvial entrará em funcionamento ainda hoje. O Ministério da Saúde custeará essa embarcação com R$ 600 mil ao ano, assim como já faz com a Unidade Básica de Saúde Fluvial Abaré I que atende a população ribeirinha não só de Santarém, como de Belterra e Aveiro. Denominada Unidade Básica de Saúde Fluvial Abaré II, que em tupi significa “aquele dedicado aos outros”, a embarcação presta assistência na Atenção Básica às comunidades com dificuldade de acesso aos serviços de saúde, por conta das longas distâncias ou dificuldades de deslocamento e transporte.
A nova Abaré II complementará o atendimento da primeira unidade. A embarcação conta com consultório médico e de enfermagem, recepção, laboratório, sala de procedimentos, farmácia, sala de vacina, cabines para os profissionais de saúde, cozinha e banheiros. Essas unidades são frutos da parceria entre a Prefeitura Municipal de Santarém e o Projeto Saúde & Alegria (PSA), com financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O valor de construção da embarcação foi de R$ 480 mil.
NOVAS UNIDADES FLUVIAIS –O Ministério da Saúde anunciou, neste semestre, o investimento de R$ 38,4 milhões para a construção de outras 32 Unidades Fluviais de Saúde na Amazônia Legal e no Mato Grosso do Sulaté 2014. “Já temos 16 propostas de unidades fluviais no Brasil para  construção e outras 40 unidades que iremos custear”, afirmou o ministroPadilha.
A previsão é que o recurso para construção das primeiras unidades seja liberado a partir de novembro. Além do valor para a construção, o Ministério também financiará com até R$ 50 mil mensais a manutenção e funcionamento das UBSs Fluviais.
As embarcações desempenham um importante papel de levar assistência de qualidade às gestantes, desde o pré-natal até os dois anos de vida do bebê, além de reforçar as ações de planejamento familiar, de prevenção e controle dos cânceres de mama e de colo do útero, da hipertensão e do diabetes.
As UBSs Fluviais contam com equipes profissionais formadas por médico, enfermeiro, técnico de enfermagem e de laboratório e também agentes comunitários que atuam na Estratégia Saúde da Família. As embarcações também poderão contar com dentista e auxiliar ou técnico de Saúde Bucal.

Fonte: http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/noticia/2701/162/ministro-inaugura-unidade-%3Cbr%3Ede-saude-fluvial-no-para.html

sábado, 8 de outubro de 2011

Nobel de Medicina quer buscar novos tratamentos para doenças como o lúpus

As aspirações de um Prêmio Nobel de Medicina vão muitas vezes além do imaginável. O norte-americano Bruce Beutler, 54 anos, espera desvendar o sistema imunológico, “peça por peça”. Pouco mais de 24 horas após saber que havia sido contemplado pela Academia Real das Ciências da Suécia, ele retornou a ligação do Correio e falou com exclusividade sobre sua descoberta dos receptores de lipopolissacarídeos (LPS). Essas moléculas funcionam como sensores da imunidade inata: ativam o sistema de defesa, ante a presença de micro-organismos invasores. Em 1998, Beutler e seus colegas descobriram que ratos resistentes ao lipopolissacarídeo — um produto bacteriano — apresentavam uma mutação em um gene quase idêntica ao gene Toll, presente nas moscas-da-fruta (drosófilas). Esses receptores do tipo Toll (TLR) se colam aos lipopolissacarídeos e disparam sinais que podem causar inflamação ou mesmo choque séptico. A inflamação, por sua vez, é uma tentativa do corpo de expulsar micro-organismos invasores.
Para chegar aos receptores LPS dos mamíferos, Beutler demorou cinco anos e enfrentou uma série de dificuldades. Ele não esconde o potencial da pesquisa e acredita que ela pode levar ao tratamento de doenças inflamatórias, incluindo o lúpus. Como o mais novo Nobel de Medicina — honraria dividida com o canadense Ralph Steinman (morto na sexta-feira passada) e com o luxemburguês Jules A. Hoffman —, Beutler espera avançar seus estudos. O objetivo é chegar até próximo ao “ponto de saturação” da genética como forma de descobrir o funcionamento integral da “máquina” de imunidade humana.
O senhor imaginava que um dia fosse contemplado com a maior honraria da ciência no mundo?
Da forma como temos trabalhado pelos últimos 28 anos, o método que utilizamos foi bem progressivo. Vi várias teorias sobre a imunidade inata que se mostraram falhas. Eu realmente não esperava o Nobel de Medicina, pois ganhei outros prêmios que outras pessoas consideravam previsíveis. Ninguém pode prever um Prêmio Nobel. Eu me senti muito, muito honrado.
Quando percebeu que sua pesquisa estava no caminho certo?
É uma pergunta interessante. Nesse caso, foi algo que aconteceu de uma vez, em 1998. Eu trabalhava havia cinco anos para encontrar, nos mamíferos, os receptores do tipo Toll (proteínas que desempenham um papel-chave no sistema imunológico) e os receptores LPS. Foi uma busca difícil, com uma descoberta falsa após a outra. Em um particular fim de tarde de verão de 1998, ao vasculhar uma região na qual esses receptores deveriam estar, nós vimos o gene e rapidamente percebemos tratar-se daquele que estávamos buscando. Foi um momento emocionante.
O senhor desvendou a linha de frente da defesa do organismo. Quais foram os sensores da imunidade inata descobertos por sua equipe?
Nós os chamamos de receptores do tipo Toll. Eles são similares aos receptores Toll das drosófilas, as moscas-da-fruta. Eles são importantes porque, coletivamente, eles detectam quase todo tipo de micróbios com os quais você pode entrar em contato. Se você não possui receptores do tipo Toll, você tem um alto grau de comprometimento imunológico. Tais pessoas e animais geralmente não sobrevivem por muito tempo sem antibióticos. Eles são definitivamente importantes para a sobrevivência.
Como o senhor percebeu que os mamíferos e as moscas-da-fruta usam moléculas semelhantes para ativar a imunidade inata?
Essa é a diferença entre o trabalho do doutor (Jules) Hoffmann e o nosso. Ele trabalhou com as moscas e descobriu que os insetos mutantes — com mudanças no gene Toll — eram um problema no manejo de uma infecção por meio de fungo. Nós, por outro lado, trabalhamos com mamíferos. Procuramos receptores LPS. Sabíamos que esses receptores eram importantes para manejar infecções por bactérias gram-negativas. Quando usamos moléculas similares aos receptores do tipo Toll, vimos que sistemas paralelos vinham sendo preservados há muito tempo, durante a evolução.
Qual é o potencial dessa descoberta para o tratamento de doenças complexas?
Eu creio que ele seja muito alto. Ainda é muito cedo, mas esses receptores acionam fortes informações, capazes de conter infecções. Você tem que pensar que muitas doenças inflamatórias dependem dos mesmos caminhos. Então, bloqueá-los pode ser algo bem útil no tratamento de doenças, como o lúpus.
Que transformações o Nobel de Medicina deve produzir em sua rotina?
Oh, tudo já está mudando muito! Eu nunca recebi 1,5 mil e-mails num único dia. Tenho o meu telefone tocando de forma contínua. Eu espero que, de alguma forma, possa usar o prêmio para aprimorar minha própria pesquisa. Que essa seja uma oportunidade de contato com os melhores pesquisadores.
E quais seus planos profissionais? Os próximos passos de sua pesquisa…
Nós usamos a genética como uma ferramenta para esmiuçar o sistema imunológico, parte por parte. Precisamos saber quais genes são necessários para uma resposta imune mais robusta. Essa é realmente a próxima meta, continuarmos com a genética até quase o ponto de saturação. Queremos saber todas as partes da “máquina”. E, a partir desse ponto, entenderemos como realmente a máquina funciona.

Fonte: http://www.oriobranco.net/index.php?option=com_content&view=article&id=18712:nobel-de-medicina-quer-buscar-novos-tratamentos-para-doencas-como-o-lupus&catid=41:mundo&Itemid=97

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Sespa e Ministério da Saúde definem plano para a Rede Cegonha

Representantes do Ministério da Saúde reuniram-se nesta segunda (3) e terça-feira (4), no Centro Integrado de Governo (CIG), com as coordenações de Saúde da Mulher e da Criança da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), para acompanhar a construção dos Planos de Ação da Rede Cegonha nos municípios da Região Metropolitana de Belém. A reunião foi presidida pela coordenadora nacional da Rede Cegonha e coordenadora da Saúde da Mulher do Ministério da Saúde, Esther Vilela, e pelo coordenador Nacional de Saúde da Criança, Paulo Bonilha Almeida.
Durante o encontro, foram apresentadas estratégias para definir e organizar o andamento do programa no Estado. Também foi discutido um plano emergencial que visa melhorar a atenção perinatal no Pará, que deve ser iniciado ainda neste ano. A Rede Cegonha foi criada para garantir a todas as mulheres assistidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) atendimento adequado, seguro e humanizado no pré-natal, pós-parto e também perinatal.
As medidas previstas são coordenadas pelo Ministério da Saúde e executadas pelos Estados e municípios. O programa prevê a qualificação dos profissionais de saúde que atuam na atenção primária e em serviço de urgências de obstetrícia. A capacitação visa garantir a assistência adequada às gestantes e aos bebês.
Segundo a coordenadora estadual de Saúde da Criança, Ana Cristina Guzzo, uma das propostas para a Rede Cegonha no Pará é a qualificação dos serviços de emergência já existentes e a melhoria daqueles que estão com dificuldade de funcionamento. “Nossa meta é equipar os serviços voltados para a atenção às grávidas e definir todo o fluxo dessa gestante na Rede Cegonha. Queremos garantir que a gestante tenha atenção no pré-natal, no parto e pós-parto”, afirmou.
Também estiveram presentes na reunião os secretários municipais de saúde de Ananindeua, Marituba, Santa Bárbara, Belém e Benevides, além de técnicos de planejamento da Sespa. A próxima reunião com Estado e município já está marcada para o dia 17 de outubro. Segundo Esther Vilela, nesse primeiro momento está sendo avaliado o trabalho desenvolvido pelo Estado e coletado os dados dos municípios envolvidos. “De acordo com a necessidade, vamos analisar o que precisa de aporte financeiro, regulação e fixação de profissionais para iniciarmos o processo”, explicou.
A Rede Cegonha garante no mínimo seis consultas durante o pré-natal e uma série de exames clínicos e laboratoriais. As grávidas receberão auxílio para se deslocarem até os postos de saúde para fazer o pré-natal e à maternidade na hora do parto, com vale-transporte e vale-táxi. Outra ação importante direcionada às mulheres será equipar as unidades do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu Cegonha) para o transporte seguro das grávidas e recém-nascidos.
Entre as propostas para o Estado, estão previstos centros de diagnósticos em alguns municípios com equipamentos oferecidos pela rede, além da criação de duas casas de gestantes e de centros de partos normais e a reforma da recepção das maternidades do Hospital de Clínicas Gaspar Viana, Santa Casa e Hospital Regional Abelardo Santos. Também está prevista a construção de uma maternidade pública em Belém.
A Rede Cegonha conta com R$ 9,4 bilhões do orçamento do Ministério da Saúde para investimentos até 2014 em todo o país. Os recursos serão aplicados na construção de uma rede de cuidados primários à mulher e à criança. Inicialmente a Rede Cegonha está priorizando as regiões da Amazônia Legal e Nordeste.

Fonte: http://www.agenciapara.com.br/noticia.asp?id_ver=85811#

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Governo abre novo hospital em Belém

Dr. JEAN BITAR
São mais 80 leitos de clínica médica e cirurgia geral para a saúde pública
A entrega do Hospital Dr. Jean Bitar, na rua Jerônimo Pimentel, hoje, acrescentará mais 80 novos leitos de clínica médica e cirurgia geral para a média e alta complexidade em Belém. O novo hospital foi projetado a partir do conceito de hotelaria hospitalar, com uma estrutura que oferece conforto e comodidades aos pacientes, como o serviço de camareira; tecnologia de ponta nos equipamentos médicos e na estrutura predial, e atendimento médico humanizado.
O hospital foi desapropriado em agosto deste ano, pelo governador Simão Jatene, sob a alegação da necessidade urgente de aumentar a quantidade de leitos disponíveis pelo SUS, já que, nos últimos quatro anos, não houve acréscimo leitos estaduais ao Sistema Único de Saúde. No novo hospital, o governo investiu R$ 43 milhões, entre aquisição do prédio e compra de equipamentos.
O hospital já tem a certificação de excelência em atendimento do Ministério da Saúde e sua administração – que compreende os serviços, a equipe funcional, manutenção e custos – ficará a cargo do Hospital Ophir Loyola. Há um mês internada no Ophir Loyola, Estela da Silva Moraes, 60 anos, elogiou a iniciativa. “Eu, como uma pessoa que precisa de cuidados especiais, sei o quanto é importante poder contar com o atendimento hospitalar público”, disse ela. “Com esse novo hospital, o atendimento na área de saúde pública do Pará ganhará em modernidade e humanização. Uma proposta que já começou a ser adotada no Ophir Loyola, com a entrega da Unidade de Atendimento Imediato (UAI), no último dia 28, e nas áreas de nefrologia e transplante”, explica Graça Jacob, diretora geral do Hospital Ophir Loyola.
O hospital Dr. Jean Bitar tem 80 leitos de internação para cirurgia geral, com os seguintes serviços: cirurgia da parede abdominal, cirurgia gástrica (incluindo a bariátrica), no fígado, pâncreas e vias biliares, e na área intestinal. Já a clínica médica disponibilizará serviços especializados nas áreas de endocrinologia, cardiologia, pneumologia e nefrologia.
Há mais oito leitos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), sete leitos para Pronto Atendimento, sete salas de cirurgia, 10 consultórios, serviços de diagnóstico por imagem, endoscopia, laboratório clínico e farmácia. Graça Jacob explica que o hospital está se preparando para, até 2012, fazer transplante de fígado. Será o primeiro do Estado a fazer esse procedimento.

Fonte: http://institucional.fbh.com.br/2011/10/04/governo-abre-novo-hospital-em-belem/

Governos estadual e federal firmam pacto para agilizar transplantes de órgãos no Pará

Um dia após a inauguração do novo hospital público Jean Bitar, o governador Simão Jatene se reuniu com o coordenador geral do Sistema Nacional de Transplante do Ministério da Saúde, Helder Murari Borba. O encontro aconteceu na manhã desta terça-feira, 4, no gabinete do Comando da Polícia Militar e contou com a presença do secretário de Estado de Saúde, Hélio Franco.
Durante a reunião foi discutida a possibilidade de o estado do Pará intensificar os transplantes de rim, córneas e coração e começar a realizar o transplante hepático. “O novo hospital inaugurado pelo governador oferece tecnologia e profissionais capacitados para que os transplantes comecem a acontecer no estado. As Regiões Norte e Centro Oeste são as que mais carecem dos transplantes. Temos certeza que com o que vimos aqui no Pará, essa realidade poderá será mudada”, enfatizou Helder Borba.
Ele disse ainda que o Ministério da Saúde está interessado e fazendo o possível para facilitar a realização do transplante hepático (fígado) no novo hospital público de Belém. O Hospital Ophir Loyola já deu entrada junto ao Ministério da Saúde para credenciar a equipe médica e o material necessário para a realização do transplante no Jean Bitar. “Nos comprometemos com o governador a fazer o possível para agilizar essa situação e que o Pará possa começar a realizar o transplante”.
O secretário de saúde afirmou que desde o início da atual gestão, o governador demonstra preocupação com a questão dos transplantes. “A situação dos paciente que precisam de transplante é muito complicada e causa um transtorno financeiro e social. O governo está buscando mudar esse cenário”, ressaltou. Na próxima semana, será agendada uma nova reunião entre o governador, o secretario de saúde, representantes do Ministério da Saúde e os profissionais que atuam no Sistema de Transplantes de Órgãos no Pará.
Fonte: http://ercioafonso.blogspot.com/2011/10/governos-estadual-e-federal-firmam.html

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Paraíba realiza mais de 12 mil cirurgias eletivas pelo SUS

A Rede Hospitalar da Paraíba realizou, de janeiro a julho deste ano, 12.032 cirurgias eletivas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Para aumentar ainda mais esses procedimentos e "zerar" a fila de espera, o Governo do Estado está implantando a Política Estadual para a Realização de Cirurgias Eletivas de Média e Alta Complexidade.

Os municípios estão sendo convidados a fazer a adesão a esse projeto, que vem sendo discutido com todas as regionais de saúde do Estado. A Secretaria de Estado da Saúde (SES) alerta os gestores interessados em participar do programa que eles têm até o dia 30 de outubro para assinar o termo de adesão, de acordo com a Portaria 001/11, de 12 de setembro de 2011, assinada pelo secretário da Saúde, Waldson Sousa. Logo em seguida, eles devem encaminhar a lista com as cirurgias.

A diretora geral do Hospital Santa Isabel, Bárbara Wanderley, explicou que as cirurgias eletivas acontecem aos sábados e domingos. Nos meses de julho e agosto, foram realizados cerca de duzentos procedimentos dentro do Programa Estadual. De acordo com ela, no Santa Isabel são realizadas cirurgias geral, de hérnia, vesícula, ginecológica, vascular e urológica. No Hospital Arlinda Marques são realizadas as cirurgias pediátricas; já as clínicas oftalmológicas conveniadas com o SUS fazem as cirurgias de catarata (esse atendimento começou em março passado).

Para Bárbara, o Programa das cirurgias eletivas basicamente amplia o acesso do usuário ao procedimento cirúrgico e, na medida em que a oferta é ampliada, automaticamente se reduz a fila e o tempo de espera. "É esse o nosso objetivo e é isso que vem acontecendo", afirmou.

Adesão - Até o início desta semana, 127 municípios tinham aderido ao Programa Estadual - já está prevista a realização de 6.317 procedimentos na Paraíba. "Esta política acontecerá de forma sistemática e contínua, no intuito de beneficiar todos os usuários do SUS", explicou Waldson Souza.

A técnica de Planejamento da SES, Selda Gomes de S. Alves, disse que os municípios que aderirem a esta primeira etapa da Política estadual de Cirurgias eletivas deverão encaminhar, por meio eletrônico, os documentos necessários listados na Portaria 001/12 para o email celetivas@saude.pb.gov.br. Os municípios que fizerem adesão ao projeto firmarão um Termo de Adesão com a SES. Neste termo, será anexado documento constando os tipos de cirurgias, a quantidade, o cadastro dos usuários conforme a planilha de demanda reprimida apresentada, o cadastro das equipes e dos serviços.

O secretário disse ainda que, nesta primeira etapa, estão previstas cirurgias de média complexidade e cirurgias ambulatoriais que poderão ser flexibilizadas dentro da área e de acordo com a demanda. As cirurgias eletivas serão realizadas nos municípios que possuem em seu território hospitais de gestão estadual, municipal ou filantrópico com estrutura física, alvará sanitário atualizado, recursos humanos e equipamentos necessários para esse tipo de procedimento, conforme dita a portaria. Waldson Souza também definiu que, inicialmente, as cirurgias acontecerão nos doze hospitais regionais, ampliando-se de acordo com a necessidade.

Investimento - O Governo do Estado vai investir cerca de R$ 15 milhões nesta primeira etapa do programa. Desde o início da gestão, a SES realiza visitas técnicas em todas as Gerências Regionais de Saúde para apresentar aos municípios esta nova ação do Governo, que vai beneficiar milhares de paraibanos atualmente na fila de cirurgias.

O assessor de gabinete da SES, Murilo Wanzeler, explicou que o objetivo é zerar todas as cirurgias eletivas no Estado e acabar com a demanda reprimida, ou seja, as cirurgias que estão acumuladas. O médico Ernani Filho, que também é assessor de gabinete da SES, deixou claro que a realização dessas cirurgias independe de outros procedimentos. "Todos os hospitais hábeis para realizar esses procedimentos podem participar dessa política", disse.

Ernani Filho explicou que a Política Estadual de Cirurgias Eletivas, é um trabalho interfederativo entre o Governo do Estado, as secretarias municipais de saúde e o Ministério da Saúde (MS).


Beneficiadas - A agricultora Rosilene Alves de Andrade, 39 anos, residente no município de Alhandra, foi uma das pacientes beneficiadas com o Programa Estadual de cirurgias eletivas que o Hospital Santa Isabel realiza desde julho passado. A agricultora contou que tinha um mioma e tentava fazer a cirurgia há anos, mas só agora conseguiu. "Foi muito bom. Fiz a cirurgia e, graças a Deus, estou bem de saúde", comemorou.

Quem também foi beneficiada com a cirurgia foi a aposentada Marta Maria Marques Tenório, 63 anos que mora no Bairro da Torre, em João Pessoa. Segundo contou, há 14 anos precisou retirar o útero depois da descoberta de um câncer. Com a idade avançada, teve que se submeter à outra cirurgia, desta vez para suspensão da bexiga. Mas o procedimento não deu certo. Agora, pelo Programa, ela fez uma cirurgia mais complexa e colocou uma tela que suspendeu a região pélvica. "Não houve burocracia para marcar o procedimento", comentou.
 
Fonte: http://www.blogdosus.com/2011/10/paraiba-realiza-mais-de-12-mil.html

sábado, 1 de outubro de 2011

TLSN EM NOVEMBRO


O TLSN (TRAUMA LIFE SUPPORT FOR NURSES), É UM CURSO PARA ENFERMEIROS, QUE TEM COMO OBJETIVO PROVER INFORMAÇÕES APROPRIADAS E TREINAMENTO PRÁTICO PARA HABILITÁ-LO A PRESTAR ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DE QUALIDADE AO PACIENTE POLITRAUMATIZADO, SEGUINDO O MODELO DO ATLS.

METODOLOGIA

AULAS TEÓRICAS E PRÁTICAS

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO ATIVIDADES PRÁTICAS:

TRIAGEM PROTOCOLO DE MANCHESTER
RESSUCITAÇÃO E ESTABILIZAÇÃO
CUIDADOS PERI OPERATÓRIOS DO TRAUMA
DESCOMPRESSÃO PLEURAL
PERICARDIOCENTESE
LAVAGEM PERITONEAL DIAGNÓSTICA
LESÃO TRAUMÁTICAS ESPECÍFICAS
TRAUMA E GRAVIDEZ
EMERGÊNCIAS TOXICOLÓGICAS - AVALIAÇÃO E TRATAMENTO
HIPOTERMIA E O PACIENTE TRAUMATIZADO
TRANSPORTE INTER E INTRA-HOSPITALAR DE PACIENTES COM LESÕES GRAVES
MECANISMOS DO TRAUMA
TRAUMA NO IDOSO
AVALIAÇÃO INICIAL PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA
QUEIMADOS
PREVENÇÃO NO TRAUMA
TRAUMA PEDIÁTRICO
DOCUMENTAÇÃO E REGISTRO TRAUMA
PROCEDIMENTOS E ACESSO VENOSO
VIAS AÉREAS
IMOBILIZAÇÃO E AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA.

CONTATO: enfnogueira@globomail.com (91)81767150 FALAR COM ENFº NOGUEIRA
DATA: 05-06 DE NOVEMBRO DE 2011
PÚBLICO: ENFERMEIROS, TÉC. DE ENFERMAGEM E ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM.
INVESTIMENTO: R$ 130,00
INSTRUTORA: DRª LÚCIA MENEZES DE MEDEIROS

APROVEITE VAGAS LIMITADAS