sexta-feira, 25 de maio de 2012

Retrocesso para a Saúde Brasileira, RDC 26

Desde que a RDC 26 foi divulgada pela Anvisa, na semana passada, os enfermeiros intensivistas têm se mobilizado para contestar a decisão sobre os quesitos mínimos para o funcionamento das Unidades de Terapia Intensiva. A AMIB publicou um post na sua Fan Page no Facebook que gerou mais de 20 comentários, 36 cliques no curtir e 91 compartilhamento direto.
A nova resolução determina que haja no mínimo um enfermeiro assistencial para cada dez leitos ou fração, em cada turno, e no mínimo um técnico para dois leitos em cada turno. O texto altera a RDC 7, que recomendava dois enfermeiros para cada 8 leitos e, além dos técnicos por leito, um profissional técnico de apoio à assistência ao paciente.
“É um retrocesso. Uma violação ao cuidado do paciente crítico. A RDC 7 traz uma série de recomendações para o cuidado priorizando a segurança e a qualidade, mas, quando volta atrás com relação ao número de profissionais para atender por leito, dificulta o trabalho e a promoção da qualidade e segurança”, explica Débora Feijó, presidente do Departamento de Enfermagem da AMIB.
Débora já está articulando várias reuniões com representantes dos órgãos governamentais para apresentar os problemas que essa medida pode trazer para pacientes e funcionários. Em uma de suas apresentações, ela elaborou uma planilha de horas versos procedimentos por paciente, para explicar quais serão as dificuldades e as consequências dessa resolução.
“O turno é de seis horas. Para esse enfermeiro atender dez leitos, ele gastará por paciente 10 minutos para avaliação, 5 minutos para registros, 15 minutos para os cuidados e 5 para as intercorrências; isso em um turno normal. Caso um desses pacientes exigir uma atenção mais apurada, os outros pacientes não serão atendidos adequadamente. Além disso, esse profissional não terá tempo para uma importante missão no processo de tratamento de um paciente crítico: a comunicação com o médico e sua equipe. Estudos já revelaram que a falta de comunicação é fator importante em taxas de mortalidade”, disse.
A enfermeira intensivista ainda fala sobre a perda do técnico de enfermagem como apoio à assistência ao paciente, com isso, um o técnico que estiver atendendo dois leito terá que se ausentar para realizar essas tarefas, deixando, provavelmente, o outro paciente sem assistência por um tempo.
Tal alteração na RDC 7 também traz implicações sobre a legislação na Enfermagem, como na lei do exercício profissional (Lei Nº 7.498/86) e na Resolução COFEN – Nº 293/2004, na qual são abordadas questões relacionadas ao quantitativo de enfermagem. “Quanto maior a carga de trabalho da equipe de enfermagem, maior a possibilidade de ocorrência dos temidos eventos adversos, diretamente ligados ao aumento de internação, taxa de infecção hospitalar e erro de medicação; condições que afetam diretamente o nível de segurança do paciente e o custo de hospitalização, questões mundialmente investigadas”, alerta Renata Pietro, presidente da ABENTI (Associação Brasileira de Enfermagem em Terapia Intensiva).
As presidentes do Departamento de Enfermagem da AMIB e da ABENTI concordam ao observarem que a nova publicação da RDC no DOU vai contra o que vem sendo preconizado em todo o mundo. E vão mais além, quando afirmam que esta mudança atinge principalmente pacientes internados no Sistema Único de Saúde, onde estão as UTIs com mais dificuldades de recursos humanos e estruturais.

Fonte; http://www.amib.org.br/detalhe/noticia/rdc-26/

domingo, 20 de maio de 2012

Importância do Profissional de Enfermagem é discutido em Congresso Estadual

Apesar do grande número de universidades e faculdades que colocam no mercado de trabalho milhares de profissionais de enfermagem, ainda existe um grande déficit de profissionais categoria para atender principalmente os pequenos municípios. Segundo a vice presidente da Associação Brasileira de Enfermagem - Aben, Enfermeira Helga Regina, os enfermeiros ainda estão concentrados nos grandes centros.

Ao conferir palestra de abertura do 8º Congresso de Enfermagem do Estado do Piauí, que teve como tema: Associação Brasileira de Enfermagem: 85 anos de Compromisso Social, participação e luta Helga Regina, falou sobre a trajetória de lutas e conquistas da Aben, a importância da pesquisa dentro da área, o código de ética , a criação das escolas de enfermagem em todo o Brasil, a formulação do currículo minimo para os cursos dos profissionais de enfermagem, uma questão bastante polêmica, que é o ato médico, a política de educação em enfermagem, a mobilidade do profissional, a formação de profissionais para o Sistema Ùnico de Saúde(SUS).

Em relação ao SUS, Helga se refere a um sistema capaz de assegurar o direito á saúde ao cidadão brasileiro " É claro que o sistema que seus problemas, porque existem muitas pessoas que lutam contra, mas eu conseidero um grande plano". afirmou ela.


Para o avanço de todas as lutas também é importante que o enfermeiro faça parte de todos os conselhos, pois é através deles que são efetivadas as cobranças por parte da sociedade para a implementação e implantação das políticas públicas de saúde.

Participaram da abertura do evento, a presidente da Aben- Pi, Amália Carvalho e toda mesa diretora da Aben, enfermeiros e estudantes de enfermagem e técnicos de enfermagem.

Fonte: http://www.portalaz.com.br/noticia/geral/243318_importancia_do_profissional_de_enfermagem_e_discutido_em_congresso_estadual.html

UEA lança concurso para áreas de saúde e educação, em Manaus

Inscrições serão realizadas entre 28 de maio e 27 de junho.
Salários variam de R$ 4.536 a R$ 7.897,29.

Três editais de concursos públicos, para a contratação de professores com especialização, mestrado e doutorado, serão lançados pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA), num total de 94 vagas. As inscrições começam dia 28 de maio e os docentes atuarão nas áreas de saúde e educação, em cursos oferecidos em Manaus.

As inscrições devem ser realizadas dentro do período de 28 de maio a 27 de junho, ou por meio de procuração, de segunda a sexta-feira, em três endereços na capital: Escola Normal Superior, localizada na Avenida Djalma Batista, Chapada; Escola Superior de Ciências da Saúde, na Avenida Carvalho Leal, Cachoeirinha; e na reitoria da universidade, na Avenida Djalma Batista, Flores.

A taxa de inscrição é de R$ 200 para o cargo de professor auxiliar (especialista), R$ 220 para professor assistente (mestre) e R$ 250 para professor adjunto (doutor). Todas as provas serão realizadas em Manaus e o concurso terá validade de dois anos, podendo ser prorrogado pelo mesmo período.

Sobre a remuneração, o reitor da universidade, professor José Aldemir de Oliveira, afirmou que serão "salários atrativos". O professor com título de especialização vai começar a carreira na UEA com salário mensal de R$ 4.536. Para os detentores de título de mestre a remuneração sobe para R$ 5.940,02. Professores com doutorado receberão R$ 7.897,29.

Das 94 vagas disponíveis, cinco (5,32%) são para candidatos portadores de necessidades especiais, desde que a particularidade do candidato seja compatível com o exercício da função de professor. Esses candidatos participarão do concurso com as mesmas condições dos outros inscritos.

Os candidatos residentes fora de Manaus podem enviar os documentos exigidos nos editais via Sedex ou carta registrada com aviso de recebimento, conforme descrito nos editais disponíveis para download no portal da UEA.

Fonte: http://g1.globo.com/amazonas/noticia/2012/05/uea-lanca-concurso-para-areas-de-saude-e-educacao-em-manaus.html

 

Odir Rocha destaca crescimento na economia, educação e saúde da Capital

Odir Rocha (sem partido), ex-prefeito de Palmas, falou ao Site Roberta Tum sobre os 23 anos de Palmas. Na entrevista, Rocha destacou o crescimento econômico da Capital, os avanços na saúde, educação e sua localização geográfica. Na oportunidade, Odir criticou a administração pública pela falta de obras de infraestrutura. Segundo o ex-prefeito, Palmas se tornou uma das melhores cidades do Brasil em um pequeno espaço de tempo, mas precisar de mais cuidado.

O ex-prefeito de Palmas, Odir Rocha (sem partido), falou ao Site Roberta Tum sobre os 23 anos de Palmas. Na entrevista, Rocha destacou o crescimento econômico da Capital, sua localização geográfica e criticou a administração pública pela falta de obras de infraestrutura. Segundo o ex-prefeito, Palmas se tornou uma melhores cidades do Brasil em um pequeno espaço de tempo, mas precisa de mais cuidado.


“Palmas estar em um grande centro de desenvolvimento e cresceu de forma extraordinária na economia, na Educação, na Saúde e atraiu um grande número de pessoas, pois nenhuma cidade do Brasil chegou a mais de 200 mil habitantes em tão pouco tempo e isso se deve a sua localização geográfica e aos grande investimentos feitos por grandes empresas. Podemos olhar e ver que Palmas estar perto das maiores regiões do País e isso atraiu a iniciativa privada que jamais faria investimentos aqui sem antes fazer uma pesquisa de mercado”, declarou.


Lados positivos


Segundo informações do ex-prefeito, Palmas, apesar de ter seus problemas, existem áreas que funcionam muito bem. “Eu destacaria a Educação, a Saúde e a Economia como as áreas que mais cresceram em Palmas, pois os governos do município e do Estado fizeram ótimos investimentos na Educação, sobretudo, nas escolas de tempo integral e tem oferecido, além da infraestrutura, uma educação de qualidade com vagas para todos que querem estudar, então eu lhe digo que Palmas estar de parabéns, pois um cidade tão nova que já caminha para seus 300 mil habitantes, só tem mesmo a comemorar”, avaliou.


Deixando a desejar


Na oportunidade, Odir também criticou a administração pública pela ausência de obras na infraestrutura na Capital. Na avaliação do ex-prefeito, os investimentos feitos na área de pavimentação asfalta deixar muito a desejar. “Palmas cresceu muito, mas precisa ser mais bem cuidada, pois falta complementação das NS 4 e NS1 dentre outras obras que se já estivessem concluídas a cidade teria uma outra realidade e o transito estaria mais livre e não teríamos tantos acidentes”, criticou.


Maior problema


Ainda segundo informações do ex-prefeito, o maior problema, enfrentado hoje, pela Capital, o caos no trânsito e ausência do Estado e da prefeitura para encarar o problema. “O maior problema de Palmas estar no trânsito, pois não houve uma expansão da malha viária para que o trânsito se tornasse melhor e o resultado disso é a grande quantidade de acidentes com mortes, eu tenho muito medo do trânsito de Palmas. Na minha opinião, o Estado e a Prefeitura precisam fazer alguma coisa para mudar essa realidade, até por que além dos problemas estruturais, quando uma pessoa é multada por dirigir de forma irregular, vai um político e tira multa, pega o carro de volta e isso favorece o crime, pois as pessoas andam com a certeza que não haverá punição”, finalizou. 

Fonte: http://surgiu.com.br/noticia/33200/odir-rocha-destaca-crescimento-na-economia-educacao-e-saude-da-capital.html

sábado, 19 de maio de 2012

Biossegurança na área de enfermagem ainda é ineficiente

De acordo com pesquisas realizadas em todo o Brasil e países com a Espanha, Portugual, Japão, Estados Unidos,França, Turquia, Reino Unido e Cuba , os riscos ocupacionais, biológicos e químicos a que estão expostos os profissionais da área de enfermagem ainda são bastante elevados.

A pesquisa foi apresentada pela Professora da USP e da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto-SP, Maria do Carmo Cruz Robazzi ,que ao proferir a palestra: Biossegurança no trabalho de Enfermagem: Perspectivas e avanços, durante o 8º Congresso de Enfermagem do Piaui, identificou as ocorrências de adoecimento e principalmente acidentes de trabalhos, como alguns riscos ocupacionais comuns em todas as partes do mundo, isso tudo porque muitos profissionais ainda deixam de fazer usos da EPI (Equipamento de Proteção Individual), no ambiente de trabalho. “Os profissionais de saúde conhecem todas normas de Bio Segurança no trabalho, porém não usam adequadamente”.


Na sequência do assunto a Professora da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra- Portugual,Ainda Maria Oliveira Cruz Mendes, falou sobre a Segurança do Paciente: Desafios e Perspectivas no Processo de Cuidar, e explanou que a segurança do paciente está se tornando cada vez mais um problema para os profissionais, principalmente porque inclui os gestores, profissionais e os próprios doentes, e segundo ela, 10 por cento dos doentes que recebem cuidados por profissionais de saúde podem vir a sofrer algum tipo de acontecimento adverso devido a vulnerabilidade do doente, condições impróprias , entre outros fatores.


O Congresso foi encerrado com a premiação de melhores trabalhos científicos apresentados nas modalidades, Póster e oral. Mais de 400 pessoas participaram do evento, entre enfermeiros, técnicos de enfermagem , professores universitárias e estudantes de enfermagem.

Fonte:  http://www.portalaz.com.br/noticia/geral/243361_biosseguranca_na_area_de_enfermagem_ainda_e_ineficiente.html

Ananindeua já dispõe de Unidade de Pronto Atendimento 24 horas

A primeira Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do tipo III implantada no Pará foi inaugurada na manhã desta sexta-feira (18), no município de Ananindeua, na Região Metropolitana de Belém. A solenidade contou com as participações de Helio Franco, secretário de Estado de Saúde Pública, e Paulo Campos, diretor de Urgência e Emergência da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), além de profissionais de saúde, autoridades e lideranças comunitárias. Após a inauguração, a comitiva visitou as instalações da Unidade.
A implantação das UPAs 24h faz parte do Programa Saúde Toda Hora, do Ministério da Saúde (MS), e do Plano Estadual de Urgência e Emergência, com o objetivo de reorganizar, qualificar e ampliar a rede de urgências no Brasil, tendo como base o acolhimento com classificação de risco, a qualidade e a resolubilidade na atenção.
A UPA é uma unidade de saúde de complexidade intermediária, entre as Unidades Básicas e a Rede Hospitalar, e deve ser implantada em locais estratégicos, para a configuração da rede de atenção às urgências.
A construção da Unidade e a aquisição de móveis e equipamentos para a UPA 24h são financiadas pelo Ministério da Saúde, enquanto a manutenção tem financiamento tripartite - 50% do MS, 25% do Estado e 25% do Município.
Helio Franco ressaltou a importância dos serviços disponibilizados pela UPA e o papel da Atenção Primária, que resolve 80% dos problemas de saúde. “Quando funciona direito, reduz as demandas de atendimento nos hospitais”, ressaltou o secretário.
Acidentes - Ele também comentou a alta incidência de acidentes de trânsito, principalmente aqueles envolvendo motocicletas, o que tem causado mortes e invalidez de jovens. “A internação de uma vítima de acidente de trânsito custa R$ 10 mil, sem contar com os serviços de reabilitação, que levam algum tempo. Então é fundamental que haja sensibilização da população, no que tange à prevenção desses acidentes”, alertou.
Segundo Paulo Campos, a UPA 24h oferece um conjunto de serviços de urgências não hospitalares, devendo prestar atendimento qualificado a pacientes com quadros clínicos agudos, e prestar primeiro atendimento aos casos de natureza cirúrgica ou de trauma, estabilizando os pacientes, realizando o diagnóstico inicial e definindo, em todos os casos, a necessidade de encaminhamento para hospitais de maior complexidade. “Ela ajuda a desafogar os prontos-socorros e amplia o acesso da população aos serviços de urgência e emergência”, informou Paulo Campos.
Há três tipos de UPA: a de porte I, com 700 metros quadrados de área física, sete leitos e atendimento para até 150 pacientes por dia; a de porte II, com 1.000 metros quadrados de área física, 11 leitos e capacidade para atender até 300 pacientes por dia, e a de porte III – como a de Ananindeua -, que tem 1.300 metros quadrados de área física, 15 leitos e pode atender até 450 pacientes/dia.
A UPA 24h de Ananindeua oferecerá serviços de acolhimento com classificação de risco, urgência em Clínica Médica e Traumatologia, atendimento odontológico de urgência, serviços de apoio diagnóstico (Raios-X, exames de análises clínicas, pequenas cirurgias (sutura) e atendimento para casos de furada de prego).
Prioridades - O acolhimento com classificação de risco muda a forma tradicional de entrada por filas e ordem de chegada. Esse método prioriza o paciente de acordo com a gravidade do caso, identificando-o por cores: vermelho (emergência, risco de morte, atendimento imediato); amarelo (atendimento urgente em até 15 minutos), verde (atendimento pouco urgente em até uma hora) e azul (atendimento sem urgência em até duas horas).
O resultado esperado é a humanização das relações entre profissionais de saúde e usuários, aperfeiçoamento do trabalho em equipe e maior responsabilidade dos profissionais de saúde, adquirindo vínculo e confiança com os usuários.
A UPA 24h de Ananindeua ganhou o nome de Dom Helder Câmara, arcebispo emérito de Olinda (PE), um dos fundadores da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e grande defensor dos direitos humanos durante o regime militar. Ele nasceu em Fortaleza (CE) em 1909, e morreu em 1999.
Serviço: a UPA 24h de Ananindeua fica no conjunto Cidade Nova II, entre as WEs 13B e 16, próximo à Praça da Bíblia, no bairro do Coqueiro.

Fonte: http://www.agenciapara.com.br/noticia.asp?id_ver=99795

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Metropolitano é primeiro hospital do Norte a receber Certificação Ouro

Nesta segunda-feira (14), os colaboradores das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), adulto e pediátrica, do Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE) receberam a Certificação Ouro em Boas Práticas de Lesões de Pele, concedida ao hospital em fevereiro deste ano. O evento marcou o início das comemorações em homenagem ao Dia do Enfermeiro e ao Dia do Técnico em Enfermagem, comemorados nos dias 12 e 20 de maio, respectivamente. O Metropolitano é o primeiro hospital da Região Norte, entre instituições públicas e privadas, a receber a certificação.
“Este prêmio é uma honra para a diretoria do hospital e para todos os colaboradores, em especial aos que trabalham nas UTIs. A premiação é fruto de um trabalho que os funcionários desenvolvem desde o início do funcionamento deste hospital, onde a qualidade na gestão e no atendimento é prioridade de todos. Se não fosse o compromisso dos governantes em garantir a oferta de serviços de qualidade não estaríamos recebendo este prêmio. Esse é o início de um trabalho de excelência, que vamos implementar também em outros setores do hospital”, declarou Pedro Anaisse, diretor geral do HMUE.
O diretor ressaltou ainda o fato de o Metropolitano ter sido o primeiro hospital da Região Norte a receber a premiação. “É uma honra darmos início às premiações de hospitais públicos no Estado com esta certificação, mas desejamos que todos os outros hospitais públicos e privados também possam alcançar o nível de excelência na oferta de serviços de saúde para a população”, concluiu.
A empresa 3M do Brasil foi a responsável pela entrega da premiação. Para a conquista do prêmio, a empresa realizou três visitas ao HMUE, entre os meses de agosto e outubro de 2011, com o objetivo de aprovar os critérios estabelecidos para a Certificação Ouro em Prevenção de Lesões de Pele. A certificação faz parte do reconhecimento do trabalho efetuado na gestão do Metropolitano, que já foi contemplado com a Certificação Ouro em Central de Material e Esterilização, e pleiteia para 2012 a Certificação Diamante.
Pioneirismo - Desta forma, o Metropolitano passa a ser o primeiro Hospital do Norte a ter Certificação Ouro em Boas Práticas na prevenção de lesões de pele, iniciando pelas Unidades de Terapia Intensiva. A meta é conseguir adequar 100% das unidades aos critérios da Certificação. “Para 2012, pleiteamos a Certificação Ouro em fixação segura em terapia intravenosa”, informou o chefe da Divisão de Enfermagem, Fagnei Ivison, que recebeu o prêmio durante o 2º Congresso Internacional de Prevenção de Lesões de Pele (Interpele), em Foz do Iguaçu (PR).
O certificado de Prevenção de Lesões de Pele serve como parâmetro para o reconhecimento de hospitais com as melhores práticas do mercado, habituados a trabalhar dentro de protocolos e diretrizes considerados de excelência. Para tanto, a certificação leva em conta uma avaliação rigorosa de diretrizes internacionais aplicadas no ambiente hospitalar, como definição e execução dos protocolos assistenciais, educação e treinamento das equipes multidisciplinares envolvidas no cuidado ao paciente, documentação de todo o processo e auditoria contínua.
“A certificação é um reconhecimento aos profissionais e à instituição, que disponibiliza ferramentas para que possamos oferecer o melhor tratamento possível ao paciente”, afirmou Ivison.
Referência - O coordenador da UTI do HMUE, Sotero Sarquis, agradeceu à equipe pelo empenho na conquista da certificação. “Agradeço em nome de toda equipe da UTI, que é referência em trauma no Estado”, destacou.
O Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência participa do programa da empresa 3M do Brasil há seis anos. Em 2006, recebeu sua primeira  qualificação com a Certificação Ouro, mantendo o mesmo nível desde então.
A enfermeira Gabriela Henriques, representante da 3M no Pará, ressaltou a importância da premiação. “A certificação em prevenção de lesão de pele é um processo de construção, e o Hospital Metropolitano alcançou excelência nos resultados. É com muita satisfação que estou aqui, hoje, entregando essa premiação”, concluiu.
O Programa 3M de Certificação em Prevenção de Lesões de Pele atende a uma necessidade que as instituições de saúde enfrentam atualmente: a de prevenir o aparecimento das lesões de pele durante o período de internação, além de estimular a adoção de medidas preventivas que possam ser aplicadas pela equipe de enfermagem, motivando-a a estabelecer uma cultura de prevenção institucional, a partir do envolvimento com as Melhores Práticas em Saúde da Pele.
Deste modo, o foco do trabalho na instituição passa do tratamento de lesões instaladas para a prevenção dessas lesões, melhorando a qualidade de vida do paciente, reduzindo custos e mantendo a equipe estimulada a adotar as medidas preventivas.

Fonte: http://www.pa.gov.br/noticia_interna.asp?id_ver=99388

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Nova rede de urgência prevê rapidez em atendimento médico em MG



O governo de Minas Gerais lançou nesta quinta-feira (10) a Rede de Urgência e Emergência, que prevê atendimento médico em no máximo uma hora. No projeto, que deve começar a funcionar ainda em 2012, foi definida a instalação de 1,5 mil leitos para internação, sendo 340 deles destinados aos casos de urgência. O objetivo é que 104 cidades sejam beneficiadas.
De acordo com o governo do estado, vão ser investidos cerca de R$ 100 milhões por ano para manutenção do sistema. A compra de novas ambulâncias e a melhoria da infraestrutura e localização dos hospitais também estão previstas.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) será ampliado para cidades com população inferior a 100 mil habitantes. Para facilitar os trabalhos, o número de ambulâncias deve triplicar na Região Central de Minas.
Ainda segundo o governo, muitos veículos vão ter equipe completa e suporte avançado semelhante ao de uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). Um corpo médico vai identificar em quais casos será preciso um recurso mais avançado, além de se certificarem dos hospitais onde há vagas disponíveis.

Fonte: http://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/2012/05/nova-rede-de-urgencia-preve-rapidez-em-atendimento-medico-em-mg.html

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Acidentes com animais peçonhentos é tema de curso da Sespa

A Coordenação Estadual de Zoonoses da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), em parceria com a Universidade Federal do Pará (UFPA) e Hospital Universitário João de Barros Barreto, promove até sexta-feira (11) o curso sobre o manejo clínico dos acidentes com animais peçonhentos, destinado aos profissionais de saúde dos 143 municípios do Pará, com o objetivo de melhorar o diagnóstico e tratamento, sensibilizar a notificação e reduzir as sequelas permanentes e o número de óbitos causados por estes acidentes.
O curso começou nesta segunda-feira (7), no auditório do Barros Barreto, com a presença do secretário de Estado de Saúde Pública, Helio Franco. Foram inscritos 110 profissionais, entre médicos, enfermeiros, técnicos de saúde, biólogos, veterinários e também de outras especialidades. Eles vão aperfeiçoar o conhecimento sobre o perfil epidemiológico dos acidentes com animais peçonhentos, identificar as serpentes, os tipos de acidentes mais frequentes no Estado, as condutas cirúrgicas nas complicações e as medidas a serem tomadas.
Segundo o coordenador estadual de Zoonoses, Reynaldo Lima, o treinamento é conduzido de forma completa, para que todos entendam as orientações e os procedimentos corretos. “Queremos que estes profissionais aprofundem seus conhecimentos para trabalhar de forma segura no manejo clínico destes acidentes”, ressaltou.
São animais peçonhentos aqueles que têm glândulas produtoras e apresentam órgão inoculador de veneno, como as cobras, aranhas e escorpiões. No Pará, as serpentes são responsáveis pela maioria dos casos, principalmente na região do Marajó, em período de cheias. Segundo dados da Sespa, este ano foram registrados 755 casos de acidentes com esses animais, seguido dos escorpiões, com 225 ocorrências. No total foram notificados quatro óbitos no Estado.
Segundo Helio Franco, o conhecimento é de suma importância para a atualização dos profissionais que trabalham na área da saúde, pois o manejo clínico adequado é primordial para evitar as consequências causadas. “O tratamento adequado das vítimas de acidentes com animais peçonhentos é decisivo para evitar que estas pessoas tenham sequelas e até mesmo que venham a óbito”, afirmou.
Prevenção - Para evitar acidentes, as medidas preventivas são: usar botinas com perneiras ou botas de cano alto no trabalho, pois 80% das picadas atingem as pernas abaixo dos joelhos; usar luvas de couro nas atividades rurais e de jardinagem; limpar as proximidades das casas, evitando folhagens densas; e evitar acúmulo de lixo, entulhos e materiais de construção, entre outras.
Em caso de acidente, deve-se manter a vítima em repouso, elevar o membro picado, limpar o local com água e sabão e monitorar sinais vitais como pressão arterial e frequência cardíaca. A orientação imediata é procurar a Unidade Básica de Saúde ou hospital de referência mais próximo e, se possível, capturar o animal e levá-lo ao serviço de saúde para a identificação. Entre as complicações estão a necrose com amputação ou sequela funcional, sangramento maciço, choque e insuficiência renal aguda.
Para a prevenção, o programa da Coordenação Estadual de Zoonoses atua com a distribuição de imunobiológicos, na normatização do diagnóstico e tratamento, no conhecimento da distribuição geográfica dos animais peçonhentos, na padronização dos soros e na vigilância epidemiológica, principalmente nas localidades de risco. A coordenação ainda promove várias capacitações de recursos humanos com intuito de tornar efetivo o sistema de notificação, além da intensificação das ações de vigilância.
Os soros antiofídicos indicados para o tratamento imediato são distribuídos para os 13 Centros Regionais de Saúde e repassados para as secretárias municipais de Saúde. O Hospital Barros Barreto é referência para estes acidentes com complicação. Para informações, o hospital dispõe o serviço do Centro de Informações Toxicológicas, nos números (91) 3249-6370 e 0800-7226001, que funciona 24 horas, ou também pelo email cithujbb@ufpa.br.

Fonte: http://www.agenciapara.com.br/noticia.asp?id_ver=98913

terça-feira, 8 de maio de 2012

Curso de SBV/BLS (Suporte Básico de Vida) em São Luis do Maranhão.


No sábado 05/05/2012, três técnicos da Cruz Vermelha do estado do Pará, entre eles a enfermeira Lúcia Medeiros, ministraram o curso de Suporte Básico de Vida e Desfibrilação para os enfermeiro de São Luís - MA. As aulas foram ministradas no auditório do CBMMA, na Avenida dos Portugueses, no Bacanga.
Metodologia -
O curso contou com uma equipe de dois enfermeiros (Enfermeiros Maicon Nogueira e Pablo Galvão) voluntários e mais um engenheiro (Matheus Menezes). Vídeos informativos e palestras integraram a parte teórica, enquanto na prática, o uso de manequins ajudaram os alunos a vivenciar de como seria uma emergência de fato. O aluno foi capacitado para identificar e socorrer uma emergência médica. “O intuito é reforçar a cadeia de sobrevivência para quem é vítima nesses casos”, explicou Lúcia.





Técnicos da Cruz Vermelha ministram curso no CBMMA

Na sexta-feira 05/05/2012, três técnicos da Cruz Vermelha do estado do Pará, entre eles a enfermeira Lúcia Medeiros, ministraram o curso de Suporte Básico de Vida e Desfibrilação para um grupo de 30 bombeiros, entre praças e oficiais do Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão.
O curso em emergência médica, que contou com uma parte teórica e outra prática, foi fruto de uma parceria da Cruz Vermelha com o Comando da Corporação. As aulas foram ministradas no auditório do CBMMA, na Avenida dos Portugueses, no Bacanga.
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Metodologia -
O curso contou com uma equipe de dois enfermeiros (Enfermeiros Maicon Nogueira e Pablo Galvão) voluntários e mais um engenheiro (Matheus Menezes). Vídeos informativos e palestras integraram a parte teórica, enquanto na prática, o uso de manequins ajudaram os alunos a vivenciar de como seria uma emergência de fato. O aluno foi capacitado para identificar e socorrer uma emergência médica. “O intuito é reforçar a cadeia de sobrevivência para quem é vítima nesses casos”, explicou Lúcia.

Fonte: http://www.cbm.ma.gov.br/noticias/326-atendimento-tecnicos-da-cruz-vermelha-ministram-curso-no-cbmma.html

domingo, 6 de maio de 2012

AQUI VEMOS A IMPORTÂNCIA DE ENSINAR SUPORTE BÁSICO DE VIDA. TODOS DEVERIAM SER TREINADOS, PROFISSIONAIS DE SAÚDE OU NÃO! UM SIMPLES PROCEDIMENTO PODE EVITAR UMA MORTE.


Garoto de 13 anos morreu asfixiado dentro de uma sala da aula em Campinas (SP), Ele pediu uma bala, brincou comigo, sentou e ficou se debatendo. A colega de classe da vítima, Rebeca Alcantara, também estava na sala e conta que todos ficaram desesperados, inclusive a professora. Samu foi acionado, enviou uma viatura, mas o menino já havia sido levado para o posto de saúde, onde já chegou sem vida.
E m caso de engasgamento, por mais que pareça absurdo, você deve perguntar se a vítima está engasgada, em caso positivo, realize as manobras indicadas abaixo:

1 - Posicione-se atrás da vitima e abrace-a colocando a  mão em punho no epigástrio (boca do estômago), seus pés devem estar separados para aumentar a sua base de sustentação e realize o movimento em concha, como se fosse tirar uma porção de sorvete de baixo para cima com o objetivo de provocar vômito, faça vária tentativas. Você deve imprimir força ou não atingirá o objetivo.









Em caso da vítima perder os sentidos, realize a manobra como mostrado na posição abaixo, tentando empurrar o conteúdo gástrico para cima, não esquecendo de deixar a cabeça da vítima lateralizada para evitar bronco aspiração (enviar conteúdo para o pulmão). Em caso parada cardiorrespiratória, chame por ajuda (193 E 192) e inicie procedimentos de reanimação até chegada de socorro especializado.


Em casos de bebês, aplique golpes na costa no sentido de cima para baixo, uma vez que ela deverá estar posicionada na sua perna e sustentada pela sua mão. Em caso da vítima não respirar aplique ventilação boca a boca, revesando com os golpes na costa. Em caso de parada cardiorrespiratória inicie compressões torácicas no terço médio do externo, enquanto aguara socorro especializado.  FAÇA UM CURSO DE SUPORTE BÁSICO DE VIDA.