sexta-feira, 13 de setembro de 2013

A ESTRELA DA VIDA ORIGEM DO DESENHO


O Departamento de Transportes Americano (DOT) considerando ser importante adotar um símbolo que clara e distintamente identificasse os cuidados a prestar no âmbito da emergência médica dentro do leque total de serviços do Sistema de Cuidados de Saúde, começou por adotar uma cruz de cor laranja em fundo branco. Porém, a Cruz Vermelha Internacional entendeu que tal símbolo, pela muita semelhança com o seu (Cruz Omaha - alaranjada sobre um fundo reflexivo), ia contra uma das resoluções da Convenção de Genebra de 12 de Agosto de 1949, que permitia o uso em tempo de paz do símbolo da Cruz Vermelha “como medida excepcional”, apenas em ambulâncias. Correspondendo a este reparo e concordando com a necessidade de preservar o símbolo da Cruz Vermelha, o DOT achou preferível adotar a partir de 23 de Setembro de 1973 um outro símbolo.

“Estrela da Vida” foi então desenhada em 1973, por Leo R. Schwartz, chefe do Departamento do Serviço de Emergência Médica (SEM) da Administração Nacional de Segurança do Tráfego Rodoviário (NHTSA) dos EUA, e foi adotada como símbolo na identificação do pessoal médico da Associação Médica Americana.

Assim nasceu a "Estrela da Vida", hoje já identificada por toda a classe médica no mundo como símbolo dos Serviços de  Emergência Médica e, cujo uso, foi adotado por todos aqueles que se dedicam a esta atividade.

No Congresso do Emergency Medical Services, realizado em maio de 1975 em Munique, na Alemanha, os delegados dos diversos países representados deliberaram, por unanimidade, recomendar aos Governos que um símbolo internacionalmente aceito fosse adotado para designar todo o equipamento e veículos que funcionassem para os Serviços de Emergência Médica, bem como os respectivos departamentos hospitalares. Como exemplo foi proposto a “Estrela da Vida”. Posteriormente, no Congresso Medical Services, realizado em Baltimore, nos Estados Unidos da América, em maio de 1976, esta proposta foi ratificada.

O novo desenho, a cruz azul de seis barras, foi adaptado do Símbolo de Identificação Médica da Associação Médica Americana e foi certificada como marca registrada em 1º de fevereiro de 1977 pelo Comissário de Patentes e Marcas Registradas em nome da Administração Nacional de Segurança do Tráfego Rodoviário.

SIGNIFICADO DO SÍMBOLO DA ESTRELA DA VIDA


“Estrela da Vida” é composta de seis faixas tendo localizado no seu centro, ao alto, um bastão com uma serpente enrolada.
Por que seis faixas e não outro número qualquer? Pois bem, ela tem seis faixas e não mais nem menos, porque outras tantas são as fases que constituem um ciclo completo de ações em termos de Emergência Médica. Com efeito, enunciando-as de cima para baixo e segundo o movimento dos ponteiros do relógio, teremos:



Quanto ao bastão com a serpente enrolada, colocado no centro da estrela, ele simboliza a saúde, a medicina. Veremos mais abaixo a origem deste símbolo.



QUEM PODE USAR O SÍMBOLO DA ESTRELA DA VIDA?


A NHTSA tem direitos exclusivos para monitorar seu uso em todos os Estados Unidos. Seu uso nos veículos de tratamento médico assegura que tais veículos atendem às normas do Departamento de Transporte dos EUA e garante que o pessoal de tratamento médico de emergência que o usa foi treinado para atender essas normas. Seu uso nas placas e mapas rodoviários indica o local ou acesso aos serviços qualificados de tratamento de emergência. Não é permitido nenhum outro uso do símbolo, exceto conforme relacionado abaixo:

1.
 Como meio de identificação para equipamentos e suprimentos médicos para instalação e uso em Veículo-Ambulância de Tratamento Médico de Emergência.

2. Para indicar o local de serviços médicos qualificados e acesso a tais instalações.

3. Nos emblemas usados nos ombros somente por pessoal que tenha satisfatoriamente concluído cursos de treinamento DOT ou equivalentes aprovados e por pessoas que por título e função administram, supervisionam diretamente ou participam no todo ou em parte de programas SEM nacionais, estaduais ou comunitários.

4. Em itens pessoais do SEM - emblemas, insígnias e fivelas.

5. Livros, panfletos, manuais, relatórios ou outro material impresso que tenha aplicação direta no SEM.
6. O símbolo Estrela da Vida por ser usado por pessoal administrativo, diretores de projeto e equipe conselhos e grupos consultivos.
Caso sejam usados emblemas nos ombros, deverão ser uma simples Estrela da Vida azul sobre fundo branco quadrado ou redondo. A função, letras ou palavras de identificação deverão ser impressas em barras a afixadas separadamente ao longo da parte inferior. As bordas do emblema básico e das barras de função deverão ser bordadas.


O SÍMBOLO DA MEDICINA


Símbolo de Hermes o caduceu de Mercúrio                 Símbolo de Asclépio ou Bastão de Esculápio 


                         
Dois símbolos têm sido usados ultimamente em conexão com a medicina: o símbolo de Asclépio, representado por um bastão tosco com uma serpente em volta, e o símbolo de Hermes, chamado caduceu, que consiste em um bastão mais bem trabalhado, com duas serpentes dispostas em espirais ascendentes, simétricas e opostas, e com duas asas na sua extremidade superior.

                                               
Asclépio (Asklépios, em grego) ou Esculápio (nome latino), deus da medicina com o bastão e a serpente.

Ambos os símbolos têm sua origem na mitologia grega; o de Asclépio, deus da medicina, é o símbolo da tradição médica; o de Hermes, deus do comércio, dos viajantes e das estradas, foi introduzido tardiamente na simbologia médica.

Na mitologia grega, Asclépio é filho de Apolo e da ninfa Coronis. Foi criado pelo centauro Quiron, que lhe ensinou o uso de plantas medicinais. Tornou-se um médico famoso e, segundo a lenda, além de curar os doentes que o procuravam, passou a ressuscitar os que ele já encontrava mortos, ultrapassando os limites da medicina. Foi por isso fulminado com um raio por Zeus. Em outra versão, Esculápio (nome latino de Asklépios) foi morto pelas flechas de seu próprio pai, tendo as flechas de Apolo tornado-se o símbolo da morte súbita na medicina grega.

Numa de suas visitas a pacientes em seu templo, uma serpente enrolou-se em seu cajado. Apesar do esforço para retirá-la, a serpente tornava a enrolar-se no cajado onde permaneceu. Esculápio tornou-se o deus da medicina e seu cajado com uma serpente enrolada, o símbolo da atividade médica Após a sua morte, foi cultuado como deus da medicina, tanto na Grécia, como no Império Romano

Em várias esculturas procedentes de templos de Asclépio greco-romanos, o deus da medicina é sempre representado segurando um bastão com uma serpente em volta, o qual se tornou o símbolo da medicina.

Não há unanimidade de opiniões entre os historiadores da medicina sobre o simbolismo do bastão e da serpente. As seguintes interpretações têm sido admitidas:

 Em relação ao bastão: 
* Árvore da vida, com o seu ciclo de morte e renascimento. Símbolo do poder, como o cetro dos reis * Símbolo da magia, como a vara de Moisés * Apoio para as caminhadas, como o cajado dos pastores
Em relação à serpente * Símbolo do bem e do mal, portanto, da saúde e da doença. * Símbolo do poder de rejuvenescimento, pela troca periódica da pele * Símbolo da sagacidade * Ser ctônico, que estabelece ligação entre o mundo subterrâneo e a superfície da Terra; elo entre o mundo visível e o invisível

As serpentes não venenosas  (Elaphe longissima) eram preservadas nos lares e templos da Grécia não só por seu  significado místico como pelo seu fim utilitário, já que devoravam os ratos.

Fonte: portalgeat.com

sábado, 13 de julho de 2013

Entendendo a Morte Encefálica

O que significa “morte encefálica” ?

Morte encefálica é a definição legal de morte. É a completa e irreversível parada de todas as funções do cérebro. Isto significa que, como resultado de severa agressão ou ferimento grave no cérebro, o sangue que vem do corpo e supre o cérebro é bloqueado e o cérebro morre.


Morte encefálica é permanente e irreversível.


Como fica decidido que nosso ente querido está com Morte encefálica ?

Um médico conduz os exames médicos que dão o diagnóstico de morte encefálica. Esses exames são baseados em sólidas e reconhecidas normas médicas. Entre outras coisas, os testes incluem um exame clínico para mostrar que seu ente querido não tem mais reflexos cerebrais e não pode mais respirar por si próprio. Em muitos casos, os testes são duas vezes realizados, com intervalo de diversas horas, para assegurar um resultado exato.
Adicionalmente, outro teste pode incluir o exame do fluxo sanguíneo (angiograma cerebral) ou um eletroencefalograma. Estes testes são feitos para confirmar ausência do fluxo sanguíneo ou da atividade cerebral. Você pode pedir ao médico para que lhe explique ou lhe mostre como a morte encefálica do seu ente querido foi declarada.
Estes testes medem a atividade cerebral. Possivelmente, seu ente querido pode apresentar atividades ou reflexos espinhais, como um movimento ou uma contração muscular. Reflexos espinhais são causados por impulsos elétricos que permanecem na coluna vertebral. Estes reflexos são possíveis, mesmo que o cérebro esteja morto.


O que acontece com nosso ente querido enquanto esses testes estão sendo feitos?


Ele é colocado em uma máquina que respira por ele ou ela, chamada ventilador, para que o cérebro possa logo enviar sinais dizendo ao corpo para respirar. Medicamentos especiais para ajudar na manutenção da pressão sanguínea e outras funções do corpo podem também ser dados para seu ente querido.
Durante o teste da morte encefálica, o ventilador e os medicamentos continuam, mas eles não interferem na determinação da morte encefálica.


Não há drogas que podem parar o trabalho do cérebro dando um falso diagnóstico?

Certos remédios podem mascarar a função cerebral, assim como relaxantes musculares e sedativos. Quando os exames são terminados, seu ente querido pode receber uma dose menor dessas drogas em seu corpo. O médico pode, então, medir mais acuradamente a atividade cerebral. Geralmente, outros exames são feitos para confirmar a morte encefálica se certas drogas são usadas.


Se nosso ente querido está realmente morto, por que seu coração ainda bate?

Enquanto o coração tem oxigênio, ele pode continuar a bater O ventilador providencia oxigênio para manter o coração batendo por várias horas. Sem este socorro artificial, o coração deixaria de bater.


É possível que nosso ente querido esteja somente em coma?

Não. O paciente em coma está medica e legalmente vivo e pode respirar quando o ventilador é removido e/ou ter atividade cerebral e fluxo sanguíneo no cérebro. Seu ente querido não está em coma.


O que acontece quando sua morte encefálica é declarada?

Uma vez dado o diagnóstico de morte encefálica, seu ente querido é declarado legalmente morto. Esta é a hora que deve constar no atestado de óbito. A hora da morte não é a hora da retirada do ventilador.


Pode nosso ente querido sofrer alguma dor ou sofrer após a morte encefálica ser declarada?

Não. Quando alguém está morto, não sente dor e não sofre de maneira alguma.


Há mais alguma coisa que possa ser feita?

Antes da morte encefálica ser declarada, todo o possível para salvar a vida do seu ente querido é feito. Após o diagnóstico de morte encefálica, não há qualquer chance de recuperação.
Dizer adeus a um ente querido que está em morte encefálica é uma experiência difícil. Seu ente querido pode parecer que está apenas dormindo. O ventilador abastece os pulmões com ar. O monitor do coração pode indicar que o ele ainda está batendo. Seu ente querido pode estar aquecido quando o toca e ter cor em sua face. Mas, realmente, seu ente querido está morto.


O que acontece em seguida à declaração de morte encefálica?

Em muitos casos, a morte encefálica resulta de um acidente repentino ou ferimento. Um profissional da saúde falará com você sobre certas decisões que você precisa tomar nesse momento. Dentre essas decisões uma seria a de remover o ventilador e a outra seria a doação dos órgãos e/ou tecidos.


Lembre que seu ente querido já está legalmente morto e a não será a remoção do ventilador que irá causar a sua morte.


Fonte: http://www.abto.org.br/

Vetos ao Ato Médico são vitória do SUS, diz Conselho Nacional de Saúde

Presidente do conselho defendeu 'equipes multiprofissionais' no atendimento
Lei foi publicada no Diário Oficial da União com dez vetos de Dilma.

 

A presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Maria do Socorro de Souza, disse nesta quinta-feira (11) que os vetos da presidente Dilma Rousseff a alguns artigos da Lei do Exercício Profissonal dos Médicos, conhecida como Ato Médico foram "vitórias do Sistema Único de Saúde". Para Maria do Socorro, alguns artigos da lei que foram vetados impossibilitariam um atendimento adequado aos usuários do SUS.
A lei, com os vetos, foi publicada nesta quinta-feira (11) no Diário Oficial da União. O quarto artigo, que define as atividades que são exclusivas aos médicos, teve nove pontos vetados. Um dos trechos mais polêmicos, que definia ser privativo aos médicos a formulação do diagnóstico e a respectiva prescrição terapêutica, foi suprimido pela presidente. A lei entra em vigor em 60 dias, de acordo com o texto publicado no Diário Oficial.
"Queremos colocar para a população brasileira a importância dos vetos da presidente Dilma. É uma vitória do Sistema Único de Saúde [...] Um dos princípios do SUS é a integralidade no cuidado à saúde do usuário e nesse sentido, defendemos uma equipe multiprofissional. Isso exige um conhecimento interdisciplinar. Nós entendemos que alguns artigos da lei impediriam o exercício da garantia do direito do usuário. Os cuidados sobre os pacientes não podem ser exclusivamente dos médicos", disse Maria do Socorro de Souza.
A presidente do CNS defendeu a decisão e disse que "atende as recomendações do Conselho" e "apresenta avanços que podem assegurar o acesso de todos ao SUS".

Vetos
No total, dez trechos da Lei do Ato Médico foram vetados: os nove no quarto artigo e um no quinto.

O ponto vetado do quinto artigo da lei restringia o acesso a cargos de direção e chefia de serviços médicos apenas a médicos, impedindo que eles fossem assumidos por outros profissionais da saúde, como enfermeiros.

Para o governo federal, ao não incluir uma definição precisa do que seriam "serviços médicos", a lei geraria insegurança sobre a sua aplicação. "O Poder Executivo apresentará uma nova proposta que preservará a lógica do texto, mas conceituará o termo de forma clara", disse a presidente Dilma Rousseff ao Blog do Planalto.
Entre os trechos mantidos estão os que definem que a indicação e execução de intervenção cirúrgica é atividade privativa dos médicos, além da aplicação de anestesia geral.
Um dos pontos polêmicos mantidos na lei define que apenas médicos podem fazer a indicação e a execução de "procedimentos invasivos, sejam diagnósticos, terapêuticos ou estéticos, incluindo os acessos vasculares profundos, as biópsias e as endoscopias", de acordo com o texto publicado no Diário Oficial.
Acupunturistas e profissionais de outras áreas, como tatuadores, temem restrições ao seu campo de trabalho por conta da interpretação que pode ser feita do que é um procedimento invasivo.
A aplicação de injeções e a indicação do uso de próteses poderão ser realizadas por outros profissionais da saúde e não são atividades exclusivas dos médicos, segundo os artigos que foram vetados.
Interesse público
A presidente Dilma Rousseff disse ter feito os vetos para preservar o interesse público na área da saúde, aponta o Blog do Planalto, canal de comunicação do governo.

O texto original inviabilizaria ações definidas em protocolos e diretrizes clínicas estabelecidas no SUS, de acordo com a presidente.
Para Dilma, da forma como foi redigido, o trecho vetado que previa que o diagnóstico e o tratamento fossem feitos exclusivamente por médicos "impediria a continuidade de inúmeros programas do Sistema Único de Saúde, que funcionam a partir da atuação integrada dos profissionais de saúde, contando, inclusive, com a realização do diagnóstico nosológico por profissionais de outras áreas que não a médica", disse ela ao Blog do Planalto.
"É o caso de programas de prevenção e controle à malária, tuberculose, hanseníase e doenças sexualmente transmissíveis, dentre outros. Assim, a sanção do texto colocaria em risco as políticas públicas da área de saúde, além de introduzir elevado risco de judicialização da matéria", completou Dilma.

Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2013/07/vetos-ao-ato-medico-sao-vitoria-do-sus-diz-conselho-nacional-de-saude.html

 

quarta-feira, 20 de março de 2013

Hospital de São Paulo realiza transplante de rim incompatível


Médicos do Hospital Samaritano, em São Paulo, realizaram um transplante de rim entre mãe e filha cujos tipos sanguíneos eram incompatíveis para a cirurgia.
A estudante Flávia Grillo, 29, de Volta Redonda (RJ), recebeu um rim da mãe, Nícia Maria Campos Grillo, 63, no fim de outubro de 2012. A operação só foi divulgada agora.
Segundo a nefrologista Maria Cristina Ribeiro de Castro, do Centro de Transplante Renal do Hospital Samaritano, esse é o primeiro transplante do tipo realizado no Brasil.

Estudante Flávia Grillo, 29, que recebeu um rim incompatível de sua mãe
Estudante Flávia Grillo, 29, que recebeu um rim incompatível de sua mãe
A médica explica que, para achar um doador de rim, é preciso verificar a compatibilidade dos tipos sanguíneos e do sistema HLA, espécie de identidade das nossas células. O HLA é hereditário, então sempre há uma compatibilidade de 50% com os pais, o que já é suficiente para um transplante de rim.
"O problema é que parentes podem ser compatíveis por HLA mas ter tipos sanguíneos diferentes", diz Castro.

Flávia Grillo tinha sangue tipo O e sua mãe, tipo A. Pelo sistema ABO, uma pessoa com sangue O só poderia receber transplante de outra com o mesmo tipo sanguíneo.
"Tradicionalmente não se faz esse transplante e a pessoa acaba tendo de ir para a fila esperar um doador falecido", diz a médica.
Estima-se em 30% a parcela de doadores que são rejeitados por incompatibilidade sanguínea.
Para contornar esse problema e realizar a operação em Flávia, que fazia hemodiálise havia cinco anos, desde sofrer uma falência renal causada por lúpus, uma doença autoimune, foi usado um procedimento especial.
A paciente foi internada 15 dias antes da operação e submetida a sessões de plasmaférese, um procedimento que "limpa" o plasma sanguíneo, retirando os anticorpos anti-A de circulação. Foram nove sessões antes da cirurgia e três depois.
"Passava mal, sentia frio, o braço inchou, mas dava para aguentar. Não pensei em desistir, nem passou pela minha cabeça", diz Flávia.
Sem isso, afirma a médica responsável pelo transplante, o rim incompatível seria perdido em uma semana.
"Quando os anticorpos estavam em um nível seguro, fizemos o transplante e os mantivemos num nível baixo até agora. Isso permite que ela tenha um órgão funcionando e a tirou da lista de transplantes", afirma Castro.
A estudante continua tomando remédios imunossupressores como qualquer paciente após transplante. Ela recebeu alta 20 dias depois da cirurgia. "Já voltei a fazer as aulas de inglês e vou começar a faculdade de turismo no Rio", conta Flávia.

A operação foi feita por meio de uma parceria entre o hospital e o Ministério da Saúde. Segundo a nefrologista, outros 29 procedimentos serão realizados nos próximos dois anos para avaliar a eficácia da técnica.
"Imaginamos que, se isso se consolidar, vamos aumentar a chance de doação entre familiares e reduzir a fila."
Para o presidente da ABTO (Associação Brasileira de Transplante de Órgãos), José Medina Pestana, esse tipo de procedimento é trabalhoso e caro e não deve se tornar rotina. Por causa da filtragem dos anticorpos, o paciente tem maior risco de infecções.
"O melhor para aumentar o número de transplantes de rim é melhorar a captação de órgãos no país", diz Medina.

Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/1247267-hospital-de-sao-paulo-realiza-transplante-de-rim-incompativel.shtml
Editoria de Arte/Folhapress

segunda-feira, 11 de março de 2013

Termômetro instalado em Belém marca doação de órgãos no Pará


Central de Transplantes do Pará inaugurou na última sexta-feira (1º), o Termômetro da Doação, instalado em shopping center localizado na rodovia Augusto Montenegro, na grande Belém. O painel eletrônico registra os números atualizados de transplantes realizados no estado e a quantidade de pessoas que aguardam por um órgão. Qualquer pessoa que passar pelo centro de compras do shopping poderá interagir com o termômetro, tocando o coração pulsante instalado no aparelho, para manifestar a vontade de ser um doador. O painel ficará no shopping até 24 de março. “O objetivo é levar a ideia para o maior número de pessoas, por isso o termômetro será itinerante, e chegará a vários locais da cidade”, explicou a coordenadora da Central de Transplantes, Ana Cristina Beltrão. De acordo com a Central, em 2012 foram realizados 334 transplantes de órgãos e tecidos, sendo 49 de rim, dos quais sete intervivos, e 285 de córnea. Atualmente, a fila tem 533 pessoas aguardando transplante de córnea, e 764 de rim. Neste ano já foram feitos quatro procedimentos de rim e 45 de córnea. A programação no shopping também conta com atividades educativas desenvolvidas em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma), Fundação Hemopa, Associação de Renais Crônicos e Transplantados do Pará (ARCT-PA), Associação Paraense dos Amigos do Fígado (Apaf), Comissões Intra-Hospitalares de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTTs), Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN-PA), Hospital Ophir Loyola (HOL), Hospital Universitário Bettina Ferro de Souza, clínicas oftalmológicas e equipes médicas de transplantes.


Pedro Paulo dos Santos, que recebeu transplante de um rim, mostrar a importância de ser doador de órgãos. (Foto: Divulgação/Agência Pará).

Fonte:http://tapajosemfoco.blogspot.com.br/2013/03/termometro-instalado-em-belem-marca.html

sexta-feira, 8 de março de 2013

37% das famílias ainda recusam procedimento de doação de órgãos


Relatório anual da ABTO apresenta o Ceará como 3º Estado com maior número de doadores por milhão da população


A dor de quem perde um ente querido pode se transformar em solidariedade através da doação de órgãos. E o coração dos cearenses parece estar cada vez mais cheio de bondade. Prova disso, é a posição do Ceará no Registro Anual da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO): o Estado é o 3º do País com maior número de doadores por milhão da população (21,4), perdendo só para Santa Catarina (26,4) e Distrito Federal (21,8).

De acordo com a coordenadora da Central de Transplantes, Eliana Barbosa, é preciso melhorar os índices de notificação e conscientização. Contraindicação médica e parada cardíaca também prejudicam o transplante Foto: Marília Camelo

Porém, um desafio surge no cenário de aumento de doações efetivas. Em 2012, por exemplo, 37% das famílias entrevistadas não autorizaram a cirurgia, recusaram o procedimento. De um total de 435 notificações (potenciais doadores), 254 (58%) não obtiveram êxito e só 181 foram doadores efetivos. "O Ceará tem tido a cada ano uma crescente de doações. Entretanto, nós poderíamos ter resultados ainda melhores. Têm que melhorar ainda mais os índices de notificação e de conscientização", diz Eliana Barbosa, coordenadora da Central de Transplantes e membro da diretoria da ABTO.

Relatório da Associação Brasileira aponta também causas de não concretização das doações de órgãos de potenciais doadores notificados em 2012. Dentre as 435 notificações no ano passado, 12% (52) não tiveram êxito por contraindicação médica e 20% (89) por parada cardíaca.

Estudo indica ainda o perfil dos doadores. A maioria é composta de homens, 133 deles contra apenas 48. As principais causas de morte são Trauma Crânio Encefálico (TCE), com 106 casos e Acidente Vascular Cerebral (67). A lista de espera tem, hoje, conforme a ABTO, 604 pessoas aguardando órgãos, maioria por rim (257) e 219 (de córnea).

A pequena Ana Cecília Nobre, 4, é uma que foi beneficiada pela solidariedade dos cearenses. Ela luta há dois anos contra a Leucemia Linfóide Aguda. Após realizar campanha nas redes sociais para conseguir doadores de medula óssea, a mãe conseguiu um doador compatível e conta com ajuda para custear o internamento da criança. "A criança aguardava o transplante que foi marcado para dezembro. Espero que ela aguente a luta até o fim", diz.

Desde 2003, a Fundação Edson Queiroz levanta bandeira da doação através do movimento Doe de Coração, tendo sensibilizado milhares de pessoas e sendo reconhecido pela ABTO com o prêmio Amigo do Doador.

SAIBA MAIS

Relatório anual da ABTO:

Fígado: Ceará fica na liderança por milhão de população por Estado

Rim: Estado fica na 6ª posição nacional, segundo relatório

Coração: Ceará mantém 2º lugar

Pâncreas: Estado está em 4º lugar por milhão da população

Em 2012, foram 435 notificações, sendo que 254 (58%) não tiveram êxito, 181 foram doadores efetivos

Das causas de não concretização das doações, 37% foram devido a recusas familiares, 12% por contraindicação médica, 20% por parada cardíaca e 1% por conta de morte encefálica antes da doação.




Fonte: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1231784

Tuberculose e a Vigilância Epidemiológica no Brasil


A Tuberculose tem como agente etiológico o Mycobacterium tuberculosis ou Bacilo de Koch (BK), ou ainda o Mycobacterium bovis, africanum e microti, as quais são outras espécies desse bacilo (BRASIL, 2011a).
O homem é o principal reservatório e a sua transmissão é direta, de pessoa a pessoa, principalmente através do ar. A transmissibilidade acontece quando o indivíduo elimina os bacilos e com o início do tratamento terapêutico, há redução na transmissão em poucas semanas (BRASIL, 2011a). Segundo estimativas, uma pessoa que apresenta o quadro clínico da Tuberculose pode infectar de dez a quinze pessoas no período de um ano (BRASIL, 2011a)
 O período de incubação é, em média, de 4 a 12 semanas, porém a maior parte dos casos de Tuberculose Pulmonar ocorrem cerca de 12 meses após a infecção inicial (BRASIL, 2011a).
Para diagnosticar laboratorialmente a Tuberculose, são utilizados os métodos de baciloscopia, cultura, radiológico, prova tuberculínica, exames anátomo-patológico, bioquímico e de biologia molecular (BRASIL, 2011a).
O tratamento é gratuito, oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), e segue os princípios da associação medicamentosa com doses fixas combinadas de seis medicamentos (Rifampicina (R), Isoniazida (H), Pirazinamida (Z), Etambutol (E), Estreptomicina (S); Etionamida (Et) ), sendo que para crianças abaixo de dez anos, o esquema não inclui o Etambutol (BRASIL, 2011b).
Para o sucesso no tratamento, o Ministério da Saúde soma os medicamentos ao Tratamento Diretamente Observado (TDO). O paciente pode ir ao serviço de saúde para receber a medicação diariamente, ou o profissional de saúde pode ir ao domicílio acompanhar a tomada da medicação. Para isso, recomenda-se acompanhamento de no mínimo 24 tomadas observadas (24 dias de observação) na fase de ataque e 48 tomadas observadas (48 dias de observação) na fase de manutenção (BRASIL, 2011b). 
Caro colega, as informações apresentadas até aqui fazem uma revisão sobre a clínica, o diagnóstico e o tratamento da Tuberculose. Vamos a partir de agora, verificar quais são as atividades desenvolvidas pela Vigilância Epidemiológica?
A Vigilância Epidemiológica da Tuberculose no Brasil
 O objetivo da Vigilância Epidemiológica é conhecer os dados de morbidade e mortalidade, a distribuição, os fatores de risco e a tendência da doença no tempo, fornecendo assim informações necessárias para realizar as ações de controle (BRASIL, 2011a).
As ações da Vigilância Epidemiológica compreendem a definição, investigação, notificação e acompanhamento do caso, visita domiciliar aos casos novos, convocação de faltosos, realização de exames em contatos, vigilância em hospitais e em outras instituições, vigilância de infecção tuberculosa e encerramento dos casos (BRASIL, 2011a).
Vamos saber um pouco mais sobre cada ação?
Definição, notificação e investigação do caso
  No Brasil, os casos de Tuberculose são definidos em todos os indivíduos com baciloscopia ou cultura positiva e indivíduos com diagnósticos baseado em dados clínico-epidemiológicos (BRASIL, 2011a).
Segundo Portaria nº 104, de 25 de janeiro de 2011, do Ministério da Saúde (MS), a Tuberculose é um agravo de notificação compulsória, portanto os municípios são responsáveis pela busca ativa, confirmação e notificação dos casos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) (BRASIL, 2011c).
Os laboratórios devem trabalhar em conjunto com a Vigilância Epidemiológica dos municípios, notificando o responsável imediatamente após a confirmação bacteriológica dos casos. É importante que a vigilância do município saiba também dos resultados de resistências medicamentosas, a fim de adaptar o tratamento do doente (BRASIL, 2011a).
Todos os óbitos nos quais a Tuberculose for citada como causa básica ou associada a ele, à vigilância deve avaliar o diagnósticos e verificar se as ações foram realizadas (BRASIL, 2011a).
Visita domiciliar a casos novos e a convocação de faltosos
 A visita domiciliar é indicada para todos os casos novos diagnosticados e a todos os casos de não comparecimento ao serviço de saúde, quando agendado (BRASIL, 2011a). Objetiva criar vínculo com o doente e a família para procurar soluções a possíveis obstáculos à adesão do tratamento.
Já a visita domiciliar aos faltosos deve ser realizada o mais rápido possível, para evitar o abandono do tratamento (BRASIL, 2011a). 
As orientações da equipe de enfermagem são de extrema importância nesse momento, assegurando o sigilo e transmitindo informações sobre a importância e os benefícios do tratamento.
Exame de contatos
A partir de um caso confirmado de Tuberculose, é necessária uma investigação epidemiológica das pessoas que têm contato com o indivíduo, especialmente da mesma residência (BRASIL, 2011a).
No caso de trabalho, escola ou instituições, a equipe da Vigilância Epidemiológica deve avaliar o tipo de contato e o tempo de convivência dos mesmos (BRASIL, 2011a).
Os contatos devem ser convidados a comparecer à unidade de saúde para serem avaliados, por meio de anamnese e exame físico criterioso, a fim de serem identificados e classificados como sintomáticos ou assintomáticos, bem como para que as devidas providências sejam tomadas (BRASIL, 2011a).
Vigilância em hospitais e em outras instituições
Os hospitais como os outros serviços de saúde, devem organizar o seu serviço, a fim de estabelecer um fluxo de referência e contra referência com os demais serviços de saúde. Além disso, devem trabalhar junto com a vigilância epidemiológica local, trocando informações sempre que descobertos novos casos (BRASIL, 2011a).
As Vigilâncias Epidemiológicas estadual e municipal devem organizar a busca de casos novos e a investigação, por meio de exames diagnósticos e de contatos e em instituições de longa permanência, realizando ações em conjunto com essas instituições (BRASIL, 2011a).
Acompanhamento e encerramento dos casos
Para ter um acompanhamento real do tratamento, os profissionais de saúde devem preencher aFicha de Acompanhamento do TDO todos os dias, evitando assim a descontinuidade do tratamento (BRASIL, 2011b).
Os profissionais devem se certificar que no caso de transferência do doente para outro serviço, ele foi recebido e está dando continuidade ao tratamento (BRASIL, 2011b).

Foram várias as atividades da Vigilância Epidemiológica apresentadas aqui. A partir de agora, cabe a nós profissionais utilizarmos meios e estratégias para aperfeiçoarmos o atendimento do paciente portador ou suspeito de Tuberculose.

Pensando nisso, o profissional da enfermagem tem um papel essencial na contribuição para o efetivo controle da doença no País e no aumento da sensibilidade do sistema de vigilância, através de meios que garantam que os casos sejam tratados e a investigação dos contatos seja desencadeada rapidamente. 
Fonte:http://www.jornadaead.com.br/cofen/atualizacoes/Atualizacao_50_tuberculose_e_a_vigilancia_epidemiologica_no_brasil.html

quarta-feira, 6 de março de 2013

Síndrome de Burnout em profissionais de enfermagem


 Síndrome de Burnout, ou Síndrome do esgotamento profissional, foi descrita pela primeira vez por Freudenberger em 1974 como um sentimento de exaustão ou fracasso causado pelo esgotamento de energia, força e recursos emocionais (SOARES, 2007).
Essa síndrome é reconhecida pela Portaria nº 1399/GM de 18 de novembro de 1999 como uma doença relacionada ao trabalho, pertencendo ao grupo V da CID-10, de Transtornos Mentais e do Comportamento Relacionados ao Trabalho.
A sensação de estafa, proporcionada pela Síndrome do Esgotamento Profissional, é resultado de exposição prolongada a estressores emocionais no ambiente de trabalho. O trabalhador, que antes era envolvido com suas atividades e clientes, fica desgastado e perde suas energias, resultando no desinteresse em realizar suas funções (BRASIL, 2001).O trabalhador da saúde está entre o grupo mais afetado por essa síndrome. O sofrimento psíquico é considerado inerente no âmbito hospitalar e comum a todos os profissionais da saúde (NOGUEIRA-MARTINS, 2003).  Um estudo realizado em Londres em 1970 identificou um alto nível de tensão, angústia e ansiedade entre os enfermeiros, resultando em absenteísmo, abandonos de tarefa, mudança de emprego e pequenos problemas de saúde (MENZIES, 1970apud NOGUEIRA-MARTINS, 2003).
Contudo, a Síndrome de Burnout não deve ser confundida com outras formas de estresse. Essa síndrome envolve atitudes e condutas negativas no ambiente de trabalho, acarretando em prejuízos práticos e emocionais tanto para o trabalhador como para a organização, sendo diferente do estresse tradicional. Esse último é um esgotamento pessoal que interfere na vida do indivíduo, mas não diretamente na sua relação com o trabalho (BRASIL, 2001).
Segundo o manual de Doenças Relacionadas ao Trabalho, do Ministério da Saúde, a Síndrome de Burnout pode ser identificada por meio de:
  • História de grande envolvimento subjetivo com o trabalho, função, profissão ou empreendimento assumido, que muitas vezes ganha o caráter de missão;
  • Sentimentos de desgaste emocional e esvaziamento afetivo (exaustão emocional);
  • Queixa de reação negativa, insensibilidade ou afastamento excessivo do público que deveria receber os serviços ou cuidados do paciente (despersonalização);
  • Queixa de sentimento de diminuição da competência e do sucesso no trabalho.
Podem estar presentes também outros sinais e sintomas tais como insônia, fadiga, irritabilidade, tristeza, desinteresse, apatia, angústia, entre outros, que associados aos fatores mencionados acima levam ao diagnóstico da Síndrome de Burnout (BRASIL, 2001).
O trabalho dos profissionais de enfermagem envolve muitos fatores predisponentes dessa síndrome. Por isso, em seguida analisaremos alguns...
Você sabia? Um estudo no Canadá evidenciou que os enfermeiros possuíam uma das taxas mais altas de licenças médicas entre todos os demais trabalhadores. Entre as causas mais comuns para as licenças estavam a Síndrome de Burnout, o estresse induzido pelo trabalho e as lesões musculoesqueléticas. FONTE: SHAMIAN et al., 2003 apud TRIGO; TENG; HALLAK, 2007.
Health Education Authorityclassificou a Enfermagem com a quarta profissão mais estressante. Um dos motivos é a dificuldade em delimitar os diferentes papeis da profissão, resultando em falta de reconhecimento e valorização pelo público, o que geram desmotivação do trabalhador em relação à sua profissão. Outro fator inerente à profissão é o excesso de trabalho, relacionado muitas vezes ao número reduzido de profissionais. A insatisfação com o salário também agrava a situação, pois os profissionais acumulam vínculos empregatícios, o que eleva sua carga horária mensal e prejudica sua qualidade de vida (JODAS; HADDAD, 2009).
A falta de preparo psicológico dos profissionais também gera sentimentos negativos que podem desencadear a Síndrome de Burnout. Por exemplo, a difícil recuperação de um doente pode levar a um sentimento de insatisfação profissional, ou lidar com a morte pode levar ao sentimento de impotência (JODAS; HADDAD, 2009).
Tais sentimentos ou a própria Síndrome influencia diretamente a qualidade da assistência de enfermagem. É sabido que os profissionais de enfermagem trabalham diretamente com os pacientes e suas famílias. A Síndrome de Burnout afeta sua capacidade de compreender emocionalmente o paciente, o trabalho torna-se cansativo e exaustivo e o profissional deixa de agir com empatia, prejudicando a humanização da assistência.
Essa síndrome também aumenta a negligência e imprudência no trabalho, aumentando as chances de acidentes por falta de atenção e concentração.
Para prevenir a Síndrome de Burnout é necessário acompanhamento periódico da saúde mental e física dos trabalhadores da saúde. As instituições devem se basear em evidências científicas para uma abordagem correta na manutenção da saúde mental destes trabalhadores (TRIGO; TENG; HALLAK, 2007). Também podemos prevenir essa Síndrome com atitudes individuais. Precisamos reconhecer nossos limites e não ultrapassá-los, realizar atividade física e reservar tempo para atividades prazerosas, seja ler um livro, ver um filme ou passear com a família. Nossa saúde mental merece nossa atenção, afinal, os cuidadores também precisam ser cuidados, não é mesmo?
Fonte:http://www.jornadaead.com.br/cofen/atualizacoes/Atualizacao_Sindrome_de_Burnout_em_profissionais_de_enfermagem.html