segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Verdades e mitos no seguimento de pacientes com cateteres vesicais de demora

Ana Sílvia Homenko
Enfermeira do Ambulatório de Urologia. Mestre pela Disciplina de Doenças Infecciosas e Parasitárias.
Maria Alice dos Santos Lelis
Enfermeira do Ambulatório de Distúrbios da Micção. Doutoranda do Programa de Ciências da Saúde - Disciplina de Urologia.
José Cury
Doutor em Urologia. Chefe de Clínica da Disciplina de Urologia.

Disciplina de Urologia da Universidade Federal de São Paulo - Unifesp-EPM.

Em pacientes ambulatoriais uma simples cateterização vesical estéril ocasiona infecção do trato urinário (ITU) de 0,5% a 1%. Contudo, esta incidência aumenta de modo marcante em pacientes hospitalizados, com risco de ITU de 10% a 20% em mulheres, progredindo diariamente na ordem de 4% a 7,5% ao dia.
Este é um dos procedimentos invasivos mais freqüentes no meio hospitalar e algumas práticas de uso comum devem ser revisadas à luz de resultados de estudos científicos. Entre suas principais indicações, encontramos: drenagem urinária, mensuração de débito urinário em pacientes críticos, irrigação vesical em pacientes que apresentam obstrução (ex: coágulos, cálculos ou tumores) ou em pós operatório de cirurgias urológicas, instilação de medicamentos como dimetilsulfóxido (DMSO·) em pacientes portadores de cistite intersticial ou ONCO BCG como imunoterapia no câncer de bexiga.
Este procedimento trouxe, juntamente com os benefícios, problemas e riscos potenciais associados à manipulação do trato urinário, sendo a infecção urinária a que ocupa o primeiro lugar dentre as infecções hospitalares.
Como toda prática que tem resistido ao tempo e que vem acompanhando a evolução da medicina, o cateterismo urinário fica sujeito a conceitos ora verdadeiros, ora infundados. O objetivo deste texto é discorrer sobre alguns mitos e verdades relacionados à indicação do cateterismo, técnica de cateterização, cuidados com a manutenção do cateter, do sistema coletor de urina e prevenção de infecção associada ao uso de cateteres urinários.
Indicação do cateterismo urinário
Durante muito tempo acreditou-se que a melhor forma de tratar pacientes com bexiga neurogênica ou pacientes que apresentavam incontinência urinária, seria a utilização de cateteres urinários de demora.
· Sabemos hoje que o cateterismo vesical intermitente beneficia uma série de pacientes com bexiga neurogênica e é considerado como a melhor solução para o esvaziamento da bexiga nos pacientes com disfunção vesicoesfincteriana que apresentam grande capacidade funcional da bexiga e alta resistência uretral(1). Este recurso está indicado para eliminar a urina residual, ajudar a prevenir a infecção urinária, evitar a incontinência urinária e mesmo as lesões do trato urinário superior(2), além de diminuir a incidência de formação de cálculos vesicais e mimetizar o processo normal de micção.
· Pacientes com incontinência urinária podem ser adequadamente tratados através de drogas, terapia comportamental e reabilitação do assoalho pélvico ou intervenção cirúrgica, conforme o tipo de incontinência. Nos casos considerados refratários ao tratamento, o paciente pode ser beneficiado com orientação para o uso de cateteres tipo "condom", absorventes urinários ou proteção da pele perineal(3).

Técnica de cateterização
Há consenso quanto à necessidade de se utilizar material estéril na inserção do cateter urinário de demora com técnica rigorosamente asséptica, entretanto, os cuidados relacionados à técnica devem ser discutidos:
 Na escolha do diâmetro do cateter, imagina-se que, quanto maior o calibre, melhor a drenagem. Considerando-se que os cateteres de maior calibre podem ocluir as glândulas parauretrais, favorecendo a formação de abscessos e estenoses e causando erosão do esfíncter externo e do ângulo penoescrotal, modernamente escolhemos, sempre que possível, um cateter de menor calibre (12F a 16F no adulto) que permita uma boa drenagem urinária, evitando-se assim as complicações decorrentes da utilização de cateteres inadequados. Cateteres calibrosos (22F ou 24F) estão indicados em procedimentos urológicos passíveis de formação de coágulos(4,5).
· Em relação ao uso de lubrificantes para a introdução do cateter urinário, alguns serviços ainda utilizam substâncias oleosas, como a vaselina estéril. A literatura relata alguns casos de embolia gordurosa devido à absorção de substâncias oleosas(6) e recomenda a utilização de substâncias hidrossolúveis, como a lidocaína geléia a 2%. Nos pacientes do sexo masculino, sugere-se a instilação uretral de 15 a 20 ml, enquanto que, nas pacientes do sexo feminino, esta lubrificação pode ser realizada diretamente no cateter urinário.
Figura 1 - A) Balão de retenção locado corretamente na bexiga; B) Notar extremidade do cateter dentro da bexiga e o balão abaixo do colo vesical.

· A drenagem de urina pelo cateter pode ser utilizada na verificação da posição intravesical da extremidade do cateter. Porém, em pacientes do sexo masculino, recomenda-se introduzir o cateter até a extremidade distal para se confirmar que o balão de retenção esteja dentro da bexiga, inviabilizando sua insuflação na uretra. Se, por imperícia, a extremidade proximal do cateter não atingir o oco vesical, permanecendo na luz da uretra posterior, ao ser insuflado o balão, ocasionaremos traumatismo uretral, causa de graves seqüelas (Figuras 1A e 1B).
· O enchimento do balão de retenção, na extremidade do cateter, é algumas vezes realizado com solução fisiológica (SF a 0,9%). Recomenda-se hoje a utilização somente de água destilada no balão de retenção, uma vez que soluções salinas ou com outros eletrólitos, trazem o risco de cristalização após longos períodos o que pode dificultar a deflação do balão ao tentar-se retirar o cateter. O enchimento do balão com ar também não é recomendado, uma vez que pode ocorrer a saída espontânea do ar, resultando em deflação precoce do balão de retenção e conseqüente saída do cateter(7).
· Alguns profissionais acreditam que quanto maior o volume introduzido no balão de retenção, menor a chance de o paciente perder, acidentalmente o cateter. Estudos demonstram que insuflar o balão com 5-10 ml de água destilada é suficiente. Sabe-se que a hiperinsuflação pode causar irritação do colo vesical, levando a contrações involuntárias da bexiga e possíveis perdas urinárias pericateter; além disso o peso do balão pode levar à lesão do colo vesical(4).

· Como é de conhecimento, a sonda de Foley, no paciente do sexo masculino, uma vez instalada, deve ser fixada no abdômen (Figura 2), de modo a evitar a escarificação da uretra no ângulo penoescrotal e mesmo a lesão do colo vesical por deslocamento abrupto do balão quando pacientes agitados ou desorientados flexionam e estendem a coxa de modo descoordenado(8).
Quadro 1

Pontos técnicos na cateterização vesical de demora

· Utilizar material estéril na inserção do cateter urinário de demora, com técnica rigorosamente asséptica
· Escolher cateteres de menor calibre (12F a 16F*) que permitam uma boa drenagem urinária
· Cateteres calibrosos (20F a 24F) estão indicados em procedimentos urológicos passíveis de formação de coágulos
·  Utilizar substâncias hidrossolúveis na lubrificação uretral
· Em pacientes do sexo masculino, introduzir o cateter até sua extremidade distal para se confirmar que o balão de retenção esteja dentro da bexiga
· Utilizar somente água destilada no balão de retenção
· Insuflar o balão de retenção com 5-10 ml de água destilada
· Em pacientes do sexo masculino, o cateter deve ser fixado no abdômen.

* Um French (F) corresponde a 1/3 de mm. Exemplo: 12F = 4 mm

Figura 2 - Fixação da sonda uretral e sonda de cistostomia no abdômen.

Cuidados com o cateter e sistema coletor de urina

Pacientes em uso de cateter vesical de demora requerem da equipe de saúde prestação de cuidados especializados, evitando complicações decorrentes da sua utilização.
· Durante muito tempo se recomendou, como cuidado com o cateter urinário, a limpeza do meato uretral duas vezes ao dia, com soluções como polivinilpirrolidona-iodo (PVPI). No entanto, o Center for Disease Control and Prevention (CDC), após a realização de estudos comparando a utilização do PVPI com o uso de água e sabão, concluiu que não há diferença na eficácia entre uma ou outra. Uma cuidadosa higienização do meato uretral com água e sabão neutro, uma vez ao dia, mostrou ser eficiente(5,9).
· Uma vez documentada que a contaminação do tubo de drenagem pela via ascendente era a mais provável fonte de contaminação, o sistema de drenagem começou a ser substituído, no início dos anos 60, de sistema aberto para sistema de drenagem fechado(7,10). Atualmente, os sistemas fechados de drenagem urinária utilizados são bolsas plásticas descartáveis, que visam diminuir ainda mais a incidência de infecção urinária, pela adição de alguns dispositivos como válvula anti-refluxo, câmara de gotejamento e conduto para coleta de urina para exames.
· Quando indicada a coleta de urina para cultura, era prática comum, devido à simplicidade dos sistemas coletores utilizados, a desconexão do cateter do sistema coletor fechado ou a perfuração de sua extensão. Atualmente, a grande maioria dos coletores de urina de sistema fechado disponíveis no mercado possui um dispositivo de látex auto-retrátil, especialmente desenhado para a coleta de urina, bastando realizar uma cuidadosa assepsia com álcool a 70% e aspiração local com seringa e agulha de fino calibre(4).
· A coleta de urina para cultura deve ser realizada na vigência de sinais e sintomas de infecção urinária(7). A monitorização bacteriológica de rotina não é recomendada(9).
· São cuidados essenciais na manutenção do cateter e bolsa coletora de urina, observar cor, volume e aspecto da urina drenada, prevenir dobras ou tensões no tubo extensor, manter a bolsa coletora abaixo do nível de inserção do cateter urinário, prevenindo refluxo da urina para a bexiga, além de monitorar rigorosamente sinais de infecção do trato urinário.
· Deve ser rigorosamente evitada a desconexão entre cateter e sistema coletor, o que indicaria a "quebra" do sistema fechado e oportunidade para a invasão bacteriana. Segundo o CDC, a única indicação para a desconexão é a obstrução do sistema(9).
· Com a intenção de restaurar o tônus da bexiga após cateterização vesical prolongada, é amplamente difundida a técnica conhecida como "treinamento vesical", que consiste em manter fechado o cateter e abri-lo periodicamente, antes de sua retirada. Esta prática não tem fundamento científico, uma vez que a restauração do tônus vesical deveria ocorrer naturalmente após a retirada do cateter, não havendo contribuição do treinamento vesical neste processo. Quando isso não acontece, sugere comprometimento do músculo detrusor, dificultando o esvaziamento vesical(4).

Quadro 2

Cuidados com o cateter e sistema coletor de urina

· Lavar as mãos imediatamente antes e após a manipulação de cateteres e sistemas coletores de urina
· Utilizar sistemas fechados de drenagem urinária
· Realizar higienização do meato uretral com água e sabão neutro, uma vez ao dia
· Colher amostra de urina para cultura através do dispositivo próprio
· Colher urina para cultura na vigência de sinais e sintomas de infecção urinária
· Observar cor, volume e aspecto da urina drenada
· Prevenir dobra ou tração no tubo extensor
· Manter a bolsa coletora abaixo do nível de inserção do cateter urinário
· A única indicação para a desconexão é a obstrução do sistema
· São consideradas vias de acesso dos microrganismos para a bexiga: via extraluminal - contaminação durante a cateterização e via ascendente periuretral e via intraluminal - contaminação do sistema de drenagem
· A necessidade de troca do cateter deve ser avaliada individualmente
· Remover o cateter o mais precocemente possível, salvo exceções

Prevenção de infecção

A introdução de um cateter de permanência em um sistema orgânico normalmente estéril facilita a entrada de microrganismos, levando à infecção do trato urinário com significativo aumento na morbidade e mortalidade em pacientes hospitalizados, além de acrescer os custos da hospitalização.
Os riscos potenciais de infecção urinária estão associados à presença do cateter que, por constituir-se em um corpo estranho, facilita a migração de microrganismos patogênicos que, somados à inadequação da técnica e a predisposição do paciente, favorecem a instalação do processo infeccioso(11).
Em revisão sobre infecção urinária associada a cateteres(12) são descritas as vias de acesso dos microrganismos para a bexiga em pacientes utilizando cateter de permanência (Figura 3): contaminação durante a cateterização, via ascendente periuretral (espaço extraluminal entre o cateter e a luz da uretra) e contaminação do sistema de drenagem (intraluminal).

Com mais detalhes, Kunin(10) enumera os fatores que podem contribuir para a entrada de microrganismos na bexiga: área periuretral preparada de forma inadequada antes da inserção do cateter, falhas na técnica asséptica ao introduzir o cateter, trauma ou escarificação da uretra por pressão do meato devido ao uso de cateter calibroso, entrada de microrganismos através da junção entre o cateter e o meato uretral, contaminação do sistema de drenagem por desconexão do sistema e contaminação da bolsa coletora, com fluxo retrógrado para a bexiga.

Apesar da importância epidemiológica da infecção urinária associada a cateteres e da necessidade de medidas que possam diminuir esta condição, algumas práticas realizadas com este objetivo, necessitam ser revistas, uma vez que não encontram respaldo em estudos científicos.
· Por muitos anos se acreditou que a irrigação vesical com medicamentos antimicrobianos como a nitrofurazona poderia prevenir infecções urinárias. Baseado na realização de estudos, o CDC não recomenda esta prática como rotina na prevenção de infecções, que além de ineficaz, ainda proporciona a quebra do sistema fechado, resultando em oportunidade para a entrada de microrganismos(4,9).

Figura 3

· Acredita-se que a quimioprofilaxia evita a ITU enquanto o paciente estiver cateterizado. No entanto, o uso indiscriminado de antimicrobianos em pacientes cateterizados por longos períodos leva à seleção de microrganismos resistentes(10). Na vigência de sinais e sintomas compatíveis com ITU, deve-se solicitar urocultura e teste de sensibilidade previamente à prescrição de antibióticos(9). Bredt et al.(13) afirmam que, embora não constitua recomendação fortemente sugerida para prevenção de ITU associada à cateterização vesical, o uso de antimicrobiano profilático em pacientes sob cateterização intermitente vem sendo avaliado nos últimos anos. Na prática médica, ministrar dose simples de antimicrobiano (sulfametoxazol-trimetoprim) em qualquer cateterismo de esvaziamento vesical. Weiser et al.(14) preconizam que pacientes cateterizados por longos períodos devem ser tratados com antimicrobianos de largo espectro, por três a cinco dias, somente se aparecerem sintomas de infecção.
· A rotina de troca do cateter a cada sete dias com o objetivo de prevenir infecções urinárias foi realizada durante um longo período nas instituições de saúde. Atualmente o CDC recomenda que a troca do cateter deva ser avaliada individualmente(9).
· Os pacientes que necessitem de cateterização prolongada devem ser acompanhados por profissionais de saúde para que a troca do cateter seja planejada, devendo ser realizada na suspeita de obstrução intra ou extraluminal parcial ou total do cateter. A obstrução do cateter por incrustações afeta cerca de 50% dos pacientes submetidos à cateterização prolongada. Os cristais mais comuns na incrustação do cateter são a estruvita (fosfato de amônio e magnésio) e o fosfato de cálcio, que se precipitam em urina alcalina. A identificação dos pacientes que apresentam maior facilidade para a formação de incrustações pode ajudar no planejamento da troca do cateter, que comumente varia entre duas e quatro semanas. Alguns autores recomendam, nos cateterismos de longa duração, o uso de cateteres fabricados com silicone(5,10).
· Dentre as recomendações para a prevenção de infecção urinária associada a cateteres, a lavagem das mãos imediatamente antes e após a manipulação de cateteres e sistemas coletores de urina deve ser considerada como imprescindível. Toda a equipe de saúde deve conscientizar-se da importância desta medida simples, porém eficaz, e incorporá-la a sua prática diária.
· É importante lembrar que o cateter deve ser removido o mais precocemente possível. A cateterização prolongada pode levar a complicações locais e sistêmicas como: uretrite, abscesso uretral, cálculo vesical, cistite, prostatite aguda ou crônica, epididimites, lesão na uretra bulbar por espasmo do esfíncter externo no momento da cateterização, fístula retovesical, insuficiência renal devido a pielonefrites de repetição e carcinoma epidermóide.
· Temos que ressaltar que todo e qualquer caso de pacientes cateterizados deve ser avaliado individualmente quanto à retirada do cateter urinário. Como exemplo podemos citar pacientes com traumatismo de bacia e lesão da uretra posterior, que necessitam cateterismo de permanência prolongado e cuja remoção só poderá ser realizada após avaliação do urologista.


Bibliografia
1.Bruschini, H. Como eu trato bexiga neurogênica. J.Bras.Urol., 21 (1) supl. especial, 1-6, 1995.
2.Tanagho, E.A.; Schmidt, R.A. Distúrbios Neurogênicos da bexiga. In: Tanagho, E.A.; McAnincg, J.W. Smith Urologia Geral. 13ª ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan; cap. 27, pp.350-362, 1994.
3.Glashan, R.; Lelis, M.A.S. Terapia comportamental: uma abordagem para o enfermeiro no tratamento da incontinência urinária. Nursing, 4(32):18-24, 2001.
4.Constantino, G. Catheterization. In: Jeter, K.F. et al. Nursing for Continence. W.B. Saunders Company, Philadelphia. cap 15. pp. 241-266, 1990.
5.Getliffe,K. Catheters and Catheterization. In: Getliffe,K; Dolman, M. Promoting Continence. Baillière Tindall, London; cap 8, pp.281-341, 1997.
6.Prado, A.R.; Dantas, L.S. Cateterismo Vesical. JBM, 57(1):25-30, 1989.
7.Cancio, L.C.; Sabanegh, E.S.; Thompson, I.M.; Managing the foley catheter. American Family Physician, 48 (5):829-836, 1993.
8.Srougi, M. Tratamento cirúrgico da hiperplasia prostática. In: Srougi, M. Hiperplasia Prostática. Record, Rio de Janeiro; pp. 173-211, 1995.
9.Wong, E.S. Guideline for prevention of catheter associated urinary tract infections. CDC - Centers for Disease Control and Prevention. December, 2001.
10.Kunin, C.M. Care of the Urinary Catheter. In: Kunin, C.M. Urinary tract infections. Williams & Wilkins, pp. 226-275, 1997.
11.Cardenas, D. D.; Hooton, T. M. Urinary tract infection in persons with spinal cord injury. Arch. Phys. Med. Rehabil. 76:272-280, 1995.
12.Hart, J.A. The urethral catheter - a review of its implication in urinary tract infection. Int. J. Nurs. Stud., 22(1):57-70, 1985.
13.Bredt, C.S.O.; Batista, R.E.A., Questões frequentes na prevenção e manejo da ITU. In: Mangini, C. Prevenção de Infecção do Trato Urinário Hospitalar, APECIH, São Paulo, 21-22, 2000.
14.Weiser, A.C., et al. The use and misuse of antimicrobial agents in Urology. AUA update series, lesson 37, vol XXI: 290-296, 2002.

Fonte:http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?fase=r003&id_materia=2297