“Podemos dizer que o cachimbo da paz foi fumado”. Foi com esta frase que o médico João Gouveia, diretor do Sindicato dos Médicos do Estado do Pará (Sindmepa), resumiu o fim da reunião entre representantes da área médica e o secretário de Estado de Saúde Pública, Hélio Franco. A reunião ocorreu na manhã de ontem, quando foram expostos os problemas referentes à Santa Casa de Misericórdia do Pará, como a superlotação e a sobrecarga de trabalho no setor de neonatologia. A Sespa se comprometeu a atender as demandas e apresentou propostas para a solução dos problemas.
Os médicos chegaram a cogitar a possibilidade de greve, caso não houvesse um acordo, mas por enquanto essa opção foi descartada. João Goveia disse que ficou acordado que será reativado o Conselho Gestor da Santa Casa e será criada uma gerência única para neonatologia e obstetrícia. Também será criada uma câmara técnica de neonatologia.
A reunião ocorre mensalmente, entre a Sespa e o Sindmepa, mas desta vez foram inseridos na pauta os problemas que vêm afligindo os médicos que atuam na Fundação Santa Casa de Misericórdia. Para Hélio Franco, alguns deles são mais uma questão de acertos de cunho burocrático, como as escalas de plantões. “Desde que eu me entendo, e fui diretor da Santa Casa por oito anos, sempre teve esse problema de superlotação. E naquele tempo nós não tínhamos os hospitais regionais e 18 locais em que nós temos UCIs (Unidade de Cuidados Intensivos) e UTIs. E ainda assim, temos o problema de sobrecarga”, justificou.
Uma das soluções a longo prazo para resolver a superlotação da Santa Casa seria a criação de uma maternidade municipal, aponta João Gouveia. “Quando fazia parte do Conselho de Saúde, há oito anos, essa proposta já existia e até hoje não temos uma maternidade municipal em Belém. Isso descentralizaria o atendimento”.
Para Hélio Franco, o grande problema da Santa Casa é a falta de Pré-Natal benfeito ou mesmo a inexistência dele em alguns municípios, que acabam gerando uma demanda maior para a Santa Casa, referência estadual nos casos de gravidez com complicações. “Muitas crianças chegam prematuras ou com baixo peso. Só com sífilis congênito, são 2% dos atendimentos” diz Franco.
JEAN BITAR
O secretário Hélio Franco também falou sobre a situação do Hospital Jean Bittar, que está sendo transformado em um hospital com autonomia administrativo-financeira, deixando de ser um “apêndice” do Ophir Loyola. “Evidentemente que isso vai melhorar o atendimento geral. Estamos discutindo a possibilidade de incrementar outros serviços de maternidade, trabalhando principalmente com alguns municípios do interior e fundamentalmente Ananindeua”.
Sobre os problemas apresentados pelo Sindmepa, como o raio-x e hemoderivados, que estariam faltando no Jean Bittar, o secretário informou que parte do problema foi solucionado ainda em 2011. “A questão do raio-x já foi resolvida. O grande problema a ser resolvido é a questão do transporte dos bebês, que ainda vai ser discutida, pois exige uma logística complicada. As crianças que precisem de UCI, em vez de irem para a Santa Casa, irão para o Jean Bittar. Isso reduzirá bastante o problema”, garantiu o secretário de Saúde.
Na reunião, ficou definida ainda a volta de médicos residentes R5 e R3 aos plantões médicos da Santa Casa. “Os residentes, que estão num processo de formação, vão ajudar no atendimento. A Santa Casa contratou 18 médicos, mas não tem o suficiente, daí a necessidade de utilizar os residentes ainda não especialistas. Ainda vamos fazer uma chamada nacional, mesmo independente de concurso. Serão contratos temporários, mas porque no Estado nós não temos neonatologistas e pediatras”, adiantou Hélio Franco.
Os médicos chegaram a cogitar a possibilidade de greve, caso não houvesse um acordo, mas por enquanto essa opção foi descartada. João Goveia disse que ficou acordado que será reativado o Conselho Gestor da Santa Casa e será criada uma gerência única para neonatologia e obstetrícia. Também será criada uma câmara técnica de neonatologia.
A reunião ocorre mensalmente, entre a Sespa e o Sindmepa, mas desta vez foram inseridos na pauta os problemas que vêm afligindo os médicos que atuam na Fundação Santa Casa de Misericórdia. Para Hélio Franco, alguns deles são mais uma questão de acertos de cunho burocrático, como as escalas de plantões. “Desde que eu me entendo, e fui diretor da Santa Casa por oito anos, sempre teve esse problema de superlotação. E naquele tempo nós não tínhamos os hospitais regionais e 18 locais em que nós temos UCIs (Unidade de Cuidados Intensivos) e UTIs. E ainda assim, temos o problema de sobrecarga”, justificou.
Uma das soluções a longo prazo para resolver a superlotação da Santa Casa seria a criação de uma maternidade municipal, aponta João Gouveia. “Quando fazia parte do Conselho de Saúde, há oito anos, essa proposta já existia e até hoje não temos uma maternidade municipal em Belém. Isso descentralizaria o atendimento”.
Para Hélio Franco, o grande problema da Santa Casa é a falta de Pré-Natal benfeito ou mesmo a inexistência dele em alguns municípios, que acabam gerando uma demanda maior para a Santa Casa, referência estadual nos casos de gravidez com complicações. “Muitas crianças chegam prematuras ou com baixo peso. Só com sífilis congênito, são 2% dos atendimentos” diz Franco.
JEAN BITAR
O secretário Hélio Franco também falou sobre a situação do Hospital Jean Bittar, que está sendo transformado em um hospital com autonomia administrativo-financeira, deixando de ser um “apêndice” do Ophir Loyola. “Evidentemente que isso vai melhorar o atendimento geral. Estamos discutindo a possibilidade de incrementar outros serviços de maternidade, trabalhando principalmente com alguns municípios do interior e fundamentalmente Ananindeua”.
Sobre os problemas apresentados pelo Sindmepa, como o raio-x e hemoderivados, que estariam faltando no Jean Bittar, o secretário informou que parte do problema foi solucionado ainda em 2011. “A questão do raio-x já foi resolvida. O grande problema a ser resolvido é a questão do transporte dos bebês, que ainda vai ser discutida, pois exige uma logística complicada. As crianças que precisem de UCI, em vez de irem para a Santa Casa, irão para o Jean Bittar. Isso reduzirá bastante o problema”, garantiu o secretário de Saúde.
Na reunião, ficou definida ainda a volta de médicos residentes R5 e R3 aos plantões médicos da Santa Casa. “Os residentes, que estão num processo de formação, vão ajudar no atendimento. A Santa Casa contratou 18 médicos, mas não tem o suficiente, daí a necessidade de utilizar os residentes ainda não especialistas. Ainda vamos fazer uma chamada nacional, mesmo independente de concurso. Serão contratos temporários, mas porque no Estado nós não temos neonatologistas e pediatras”, adiantou Hélio Franco.
Fonte:http://www.diariodopara.com.br/N-150619-SESPA+E+MEDICOS+FAZEM+ACORDO+E+DESCARTAM+GREVE.html
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