O Ministério da Educação decidiu incluir no Exame Nacional de Desempenho do Estudante (Enade) os estudantes que estão no penúltimo semestre dos cursos. A medida vale já para o Enade deste ano. Até hoje, apenas os formandos eram avaliados. A mudança, que vale já para a prova deste ano, vem no rastro da denúncia feita pelo jornal O Estado de S. Paulo de que a Universidade Paulista (Unip) estava retendo alunos com notas ruins para que eles não fizessem a prova e baixassem a nota da instituição. A decisão, anunciada ontem pelo ministro da Educação, Aluizio Mercadante, é preventiva.
Apesar da denúncia, ainda não foi aberta nenhum tipo de investigação ou sindicância contra a instituição. O MEC pediu que a Unip respondesse às acusações e o material chegou ontem - um calhamaço de mais de uma centena de páginas que ainda está sendo analisado pelo Instituto Nacional de Estatísticas e Pesquisas Educacionais (Inep), responsável pelo Enade. Apenas se concluir que as explicações dadas pela Unip não são satisfatórias é que o MEC poderá abrir uma investigação.
Na conclusão disso, se confirmar que houve alguma tentativa de manipulação dos resultados, o MEC poderá determinar algum tipo de punição à instituição. Por enquanto, a decisão de mudar o Enade pretende apenas impedir que a manipulação continue - e mesmo seja adotada por outras instituições.
“A mudança pretende que todos os concluintes e os alunos do semestre anterior terão que fazer a prova. É uma maneira de evitar o problema que identificamos de postergar a formatura do aluno por um semestre para eventualmente melhorar o desempenho no Enade. Isso não vai ser permitido. Queremos que todos eles façam a prova para que a gente tenha uma verdadeira avaliação da instituição”, afirmou Mercadante, ao sair de uma audiência na Câmara dos Deputados.
Conforme mostrou o jornal no início deste mês, a Unip começou a reter os estudantes com notas baixas, impedindo-os de completar os 80% de carga horária necessária para fazer a prova. As notas desses estudantes eram deixadas em aberto até que passasse o período de inscrição para o exame. Assim, apenas os melhores precisavam ser inscritos. (Diário do Pará)
Apesar da denúncia, ainda não foi aberta nenhum tipo de investigação ou sindicância contra a instituição. O MEC pediu que a Unip respondesse às acusações e o material chegou ontem - um calhamaço de mais de uma centena de páginas que ainda está sendo analisado pelo Instituto Nacional de Estatísticas e Pesquisas Educacionais (Inep), responsável pelo Enade. Apenas se concluir que as explicações dadas pela Unip não são satisfatórias é que o MEC poderá abrir uma investigação.
Na conclusão disso, se confirmar que houve alguma tentativa de manipulação dos resultados, o MEC poderá determinar algum tipo de punição à instituição. Por enquanto, a decisão de mudar o Enade pretende apenas impedir que a manipulação continue - e mesmo seja adotada por outras instituições.
“A mudança pretende que todos os concluintes e os alunos do semestre anterior terão que fazer a prova. É uma maneira de evitar o problema que identificamos de postergar a formatura do aluno por um semestre para eventualmente melhorar o desempenho no Enade. Isso não vai ser permitido. Queremos que todos eles façam a prova para que a gente tenha uma verdadeira avaliação da instituição”, afirmou Mercadante, ao sair de uma audiência na Câmara dos Deputados.
Conforme mostrou o jornal no início deste mês, a Unip começou a reter os estudantes com notas baixas, impedindo-os de completar os 80% de carga horária necessária para fazer a prova. As notas desses estudantes eram deixadas em aberto até que passasse o período de inscrição para o exame. Assim, apenas os melhores precisavam ser inscritos. (Diário do Pará)
Fonte: http://diariodopara.diarioonline.com.br/N-152656-EDUCACAO+MUDA+REGRA+PARA+APLICACAO+DO+ENADE.html
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