sexta-feira, 16 de março de 2012

Hospital Metropolitano será contemplado com o programa S.O.S. Emergências

O secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Miranda, esteve reunido na última quinta-feira, 15, pela manhã, com o secretário de Estado de Saúde Pública, Helio Franco, para apresentar o Programa S.O.S. Emergências, que vai contemplar o Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE) com um repasse anual de R$ 3,6 milhões em investimentos federais, repassados em parcelas mensais de R$ 300.000, para custear a ampliação e qualificação da assistência da emergência. O Hospital também poderá apresentar projetos e receber recursos para aquisição de equipamentos e obras na área física.
A reunião aconteceu no Gabinete da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), com a participação da secretária adjunta Rosemary Góes; do presidente do Colegiado de Secretários Municipais de Saúde (Cosems), Charles Tocantins; das secretárias de Saúde dos municípios de Belém, Sylvia Santos, e de Ananindeua, Ivete Vaz; do diretor de Urgência e Emergência da Sespa, Paulo Campos, além de técnicos e assessores da área de Saúde do estado e municípios paraenses.
Lançado em novembro de 2011, o programa abrangeu 11 hospitais de grande porte em todo o Brasil e agora o Ministério da Saúde começa a incluir outras instituições hospitalares de Urgência e Emergência, com a meta de alcançar 40 hospitais até 2014 nos 26 Estados brasileiros e Distrito Federal, em parceria com Estados e Municípios.
O S.O.S. Emergências funciona articulado com os demais serviços de urgência e emergência que compõem a Rede Saúde Toda Hora, como o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Unidade de Pronto Atendimento (UPAS 24 horas), Salas de Estabilização, etc. Helvécio Miranda enfatizou que, no Pará, o foco do S.O.S. Emergências é a Região Metropolitana de Belém (RMB) e que a finalidade é qualificar a gestão, ampliar o acesso dos usuários em situações de urgência.
Entre as medidas que vão mudar a forma de atendimento estão o acolhimento e a classificação de risco dos pacientes, ou seja, ao entrar no hospital, o paciente será acolhido por uma equipe que definirá o nível de gravidade do quadro e o encaminhará ao atendimento especializado. Também serão implantados protocolos clínico-assistenciais e administrativos e organizada a gestão de leitos e fluxo de internação.
Uma novidade do programa é que os hospitais participantes são integrados por um sistema on line, onde pode ser visualizada, em tempo real, a situação de cada unidade hospitalar, como por exemplo, o número de pacientes que estão aguardando atendimento em macas no corredor. Helvécio informou que essa tecnologia também pode ser disponibilizada às instituições que não fazem parte do programa.
Para funcionar bem o S.O.S. Emergências precisa de uma rede de leitos de retaguarda, para onde devem ser encaminhados os pacientes estabilizados. No caso do Metropolitano, são necessários 500 leitos, que podem estar disponíveis em hospitais públicos, filantrópicos e até privados, desde que contratados para isso. Com essa medida, o programa diminuiu o tempo de permanência do paciente no hospital e garante maior rotatividade dos leitos, ampliando o acesso e atendimento de urgência e emergência.
O representante do MS disse que o primeiro passo é implantar o Núcleo de Acesso e Qualidade Hospitalar com a função de apoiar e orientar as medidas visando à melhoria da gestão e da qualidade assistencial. “Esse Núcleo é formado pelos coordenadores dos diversos setores do hospital, representante da gestão local e um técnico apoiador enviado pelo Ministério da Saúde”, explicou.
O trabalho dos núcleos é monitorado pelo Comitê Nacional de Acompanhamento do S.O.S. Emergências, formado por representantes dos Hospitais de Excelência, Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass), Conselho Nacional dos Secretários Municipais de Saúde (Conasems) e membros do Ministério da Saúde.
O secretário de Atenção à Saúde estabeleceu um prazo de 30 dias para a implantação do Núcleo e elaboração de um projeto do HMUE, que deverá ser apresentado ao Ministério da Saúde na próxima visita, juntamente com Plano de Ação Regional de Urgência e Emergência da RMB.

Fonte: http://www.pa.gov.br/noticia_interna.asp?id_ver=95376

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