quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Sespa apresenta Projeto de Regionalização do Samu

O Projeto de Regionalização do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) no Estado do Pará foi entregue nesta terça-feira (18) ao secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Miranda, por Paulo Campos, diretor do Departamento de Atenção Integral às Urgências e Emergências da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). O projeto prevê a implantação do serviço nos 143 municípios paraenses até abril de 2012, e tem como base as diretrizes da Política Nacional de Atenção Integral às Urgências, estabelecidas pela Portaria GM/MS nº 1.600, de 7 de julho de 2011, a qual institui a Rede de Urgência e Emergência.
Segundo Paulo Campos, com exceção de Belém, o projeto prevê, ainda, a implantação de oito Centrais de Regulação do Samu, sendo uma em cada macrorregião do Estado, e todas gerenciadas pela Sespa, com sedes nos municípios de Ananindeua (Norte), Barcarena (Norte Leste), Breves (Extremo Norte), Capanema (Nordeste), Altamira (Centro Oeste), Santarém (Oeste), Marabá (Sudeste) e Conceição do Araguaia (Sul).
“Os oito projetos já foram aprovados no Colegiado de Gestão Regional (CGR) e na Comissão Intergestores Bipartite (CIB)", informou Paulo Campos, acrescentando que já estão em funcionamento as Centrais de Regulação de Santarém e Marabá. A de Santarém abrange os 19 municípios da região do Baixo Amazonas, Calha Norte e Rio Tapajós, contando com 20 ambulâncias de suporte básico e uma de suporte avançado, e estão previstas 16 ambulanchas de suporte básico. A de Marabá abrange os 22 municípios da Região de Saúde Itacaiúnas Tocantins, Lago de Tucuruí, Serra dos Carajás, Serra das Andorinhas e Rodovia BR-222, contando com 19 ambulâncias de suporte básico e uma de suporte avançado, e previstas duas ambulanchas de suporte básico.
Durante a reunião com Helvécio Miranda, ainda sobre Urgência e Emergência, a secretária Municipal de Saúde de Belém, Silvia Santos, informou sobre os valores defasados da tabela do Sistema Único de Saúde (SUS), que têm obrigado Sesma (Secretaria Municipal de Saúde) e Sespa a complementarem o pagamento de traumatologistas, sob risco de paralisação no atendimento à população, como já aconteceu em julho deste ano.
A secretária adjunta de Saúde Pública, Rosemary Góes, citou as filas de pacientes vítimas de trauma, que aguardam retirada de pinos e placas, assim como ostomizados, que precisam de cirurgia. Segundo Helvécio Miranda, aumentar os valores da tabela não é a melhor solução. Ele informou que há recursos que podem ser usados para melhorar valores de determinados procedimentos, conforme a necessidade, como para atendimento em trauma e AVC (Acidente Vascular Cerebral).
Rede Cegonha - Também foi entregue a Helvécio Miranda o Plano Estadual Emergencial para Impactar a Melhoria da Atenção Obstétrica e Neonatal no Pará, elaborado por técnicos das Secretarias Municipais de Saúde da Região Metropolitana de Belém Sespa e Cosems (Colegiado de Secretários Municipais de Saúde), com o objetivo de qualificar os serviços que compõem a rede neonatal e obstétrica em funcionamento no Estado.
A medida se refere à disponibilização de equipamentos, a fim de otimizar os leitos implantados, cuja capacidade instalada não está sendo utilizada devido ao sucateamento; financiar obras de reforma, construção e ampliação da rede neonatal de leitos de UTI/UCI previstos no Pacto pela Redução da Mortalidade Infantil e que ainda não foram concluídas por falta de recursos, e financiar obras de construção, reforma e ampliação de leitos obstétricos de alto risco, entre outras ações.
Após a exposição do Plano, Helvécio Miranda disse que serão liberados R$ 9 bilhões só para a Rede Cegonha, dos quais R$ 5,5 destinados à qualificação dos serviços.

Fonte: http://www.agenciapara.com.br/noticia.asp?id_ver=86660#

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