A taxa de mortalidade por Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), no Brasil, diminui em 26% entre 1991 a 2009. O estudo Saúde Brasil 2010 aponta que os números caíram de 711 para 526 mortes a cada 100 mil habitantes.
Nacionalmente, do total de óbitos registrados em 2009 por todas as causas, 72% foram causadas por DCNT, representando cerca de 750.000 casos. Destes, 80.7% foram provocados por doenças crônicas de origem vascular, câncer, doença respiratória e diabetes.
Com a intenção de diminuir ainda mais a mortalidade relacionada às DCNT, o Ministério da Saúde lançou, em agosto de 2011, o Plano de Ações de Enfrentamento às Doenças Crônicas Não Transmissíveis, que trará ações e recursos para o enfrentamento dessas enfermidades nos próximos dez anos.
Segundo o coordenador do Saúde Brasil, Otaliba Libânio, o enfrentamento das DCNT estará diretamente ligado às ações voltadas para: obesidade, controle do tabagismo, inatividade física e uso abusivo de álcool.
Para este enfrentamento, o Sistema Único de Saúde possui um conjunto de ações de promoção de saúde, prevenção, diagnóstico, tratamento, capacitação de profissionais, vigilância e assistência farmacêutica, trata-se de iniciativas voltadas para o cuidado aos pacientes com DCNT, priorizando cuidados com a alimentação, práticas físicas e prevenção ao uso de álcool e cigarro.
Com este Plano, o Ministério da Saúde visa diminuir os gastos com o tratamento dos pacientes que possuem as DCNT e investir mais em recursos para a melhoria da qualidade de vida dos brasileiros, objetivando um envelhecimento mais ativo e saudável.
Fonte: http://www.programaproficiencia.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=346.html
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