O Ministério da Saúde lançou, em 2003, a Política Nacional de Urgência e Emergência com o intuito de estruturar e organizar a Rede de Urgência e Emergência no país.
A organização da Rede de Atenção às Urgências tem o objetivo de articular e integrar no SUS todos os insumos de saúde, visando a ampliação e qualificação do acesso humanizado e integral aos usuários com quadros de urgência nos serviços de saúde de forma ágil e oportuna.Dessa forma, a Rede de Atenção às Urgências nasceu a partir da consideração de que o atendimento aos usuários com situações agudas deve ser realizado por todas as portas de entrada dos serviços de saúde do SUS, possibilitando assim, a resolutividade integral da demanda ou a transferência, responsavelmente, para um serviço de maior complexidade, dentro de um sistema hierarquizado e regulado e organizado em redes regionais de atenção às urgências.
Segundo o Ministério da Saúde, essa rede possui os seguintes componentes:
Promoção, Prevenção e Vigilância à Saúde;
Atenção Básica em Saúde;
Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) e suas Centrais de Regulação Médica das Urgências;
Sala de Estabilização;
Força Nacional de Saúde do SUS;
Unidades de Pronto-Atendimento (UPA 24h) e o Conjunto de Serviços de Urgência 24 horas;
Atenção Hospitalar;
Atenção Domiciliar.
Dentre esses serviços abordaremos mais especificamente sobre o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) e as suas Centrais de Regulação Médica das Urgências. Vamos prosseguir?
Promoção, Prevenção e Vigilância à Saúde;
Atenção Básica em Saúde;
Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) e suas Centrais de Regulação Médica das Urgências;
Sala de Estabilização;
Força Nacional de Saúde do SUS;
Unidades de Pronto-Atendimento (UPA 24h) e o Conjunto de Serviços de Urgência 24 horas;
Atenção Hospitalar;
Atenção Domiciliar.
Dentre esses serviços abordaremos mais especificamente sobre o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) e as suas Centrais de Regulação Médica das Urgências. Vamos prosseguir?
A Rede de Urgências é pensada de maneira integrada e está à disposição da população, por meio de serviços mais próximos de sua residência. Com as Centrais de Regulação do Serviço de Atendimento Móvel às Urgências (SAMU) 192, o Ministério da Saúde trabalha na organização da estrutura disponível.
Segundo o Ministério da Saúde, o Serviço de Atendimento Móvel às Urgências (SAMU) 192 compreende o atendimento que procura chegar precocemente à vítima, após ter ocorrido um agravo à sua saúde (de natureza clínica, cirúrgica, traumática, inclusive as psiquiátricas), que possa levar a sofrimento, sequelas ou mesmo à morte, sendo necessário, portanto, prestar-lhe atendimento e/ou transporte adequado a um serviço de saúde devidamente hierarquizado e integrado ao SUS.
Mas, como ocorre o atendimento realizado pelo SAMU?
Mas, como ocorre o atendimento realizado pelo SAMU?
O cidadão ao discar o número 192, estará ligando para uma Central de Regulação Médica que conta com profissionais de saúde e médicos treinados para orientar sobre os primeiros socorros via telefone. São esses profissionais que definem o tipo de atendimento, ambulância e equipe adequados a cada situação. A liberação de cada recurso será específica para a necessidade de cada paciente (BRASIL, 2012)
O SAMU atende o paciente em sua residência, no seu trabalho, em via pública, ou seja, através do telefone 192, o atendimento chega ao usuário onde ele estiver.
O SAMU 192, com suas unidades de Suporte Avançado e de Suporte Básico de Vida, responde às necessidades de nossa população, oferecendo a melhor resposta de pedido de auxílio, por meio de Centrais de Regulação Médica.
E o que é a Central de Regulação Médica e o seu funcionamento?
E o que é a Central de Regulação Médica e o seu funcionamento?
Segundo a Portaria nº 2.026, de 24 de agosto de 2011, em seu capítulo I artigo II a Central de Regulação Médica das Urgências deve "possuir estrutura física constituída por profissionais (médicos, telefonistas auxiliares de regulação médica e rádio-operadores) capacitados em regulação dos chamados telefônicos que demandam orientação e/ou atendimento de urgência, por meio de uma classificação e priorização das necessidades de assistência em urgência, além de ordenar o fluxo efetivo das referências e contra referências dentro de uma Rede de Atenção" (BRASIL, 2012).
A Central deve estar disponível a população através do telefone (192 número nacional ou por outros meios de comunicação municipais), onde o médico regulador refina e direciona a resposta mais adequada para cada tipo de ocorrência, seja por meio do envido uma equipe de atendimento ao local ou, por acionar outros meios cabíveis a determinada situação.
Todas as ocorrências registradas por outros meios (através da polícia militar ou corpo de bombeiros) devem obrigatoriamente ser repassadas a Central de Regulação para que a seguir sejam analisadas e atendidas.
A comunicação entre a Central de Regulação, as ambulâncias e os serviços que recebem os pacientes deve ser constante e executada com maestria.
O monitoramento no local da ocorrência é feito pelo médico regulador, via rádio, que tem o papel de orientar a equipe quanto aos procedimentos a serem executados para/com a vítima.
Os serviços de segurança e salvamento, sempre que houver atendimento de eventos com vítimas ou doentes, devem orientar-se pela decisão do médico regulador de urgências. Podem ser estabelecidos protocolos de despacho imediato de seus recursos de atenção às urgências em situações excepcionais, mas, em nenhum caso, esses despachos podem ser feitos sem comunicação simultânea com o regulador e transferência do chamado de socorro para exercício da regulação médica (BRASIL, 2012).
Colega, agora que vimos um pouco mais sobre o cenário de atendimento que faz menção ao SAMU e a Central de Regulação de Urgência e Emergência, vamos nos aprofundar um pouco mais sobre a atuação do profissional da enfermagem nesse âmbito...
Vários são as características exigidas para que o profissional de enfermagem trabalhe na atenção pré-hospitalar dentre as quais encontramos: formação e experiência, capacidade de lidar com estresse, trabalhar com tomadas de decisões rápidas, saber trabalhar em equipe, dentre outros.
O enfermeiro é participante ativo da equipe de atendimento pré-hospitalar e assume em conjunto com a equipe a responsabilidade pela assistência prestada as vítimas. Atua onde há restrição de espaço físico e em ambientes diversos, em situações de limite de tempo, da vítima e da cena e, portanto são necessárias decisões imediatas, baseadas em conhecimento e rápida avaliação.
É importante ressaltarmos que o enfermeiro, além de oferecer subsídio direto ou indireto ao paciente também trabalha com questões relacionadas à instrução e capacitação de sua equipe. Além disso, é responsável por revisar e reformular protocolos de atendimento aos pacientes.
A equipe de enfermagem em si deve ser multidisciplinar, desta forma as divisões que existem no trabalho se tornam diminutas, ressaltando e identificando o foco de trabalho de toda uma equipe: o suporte ao paciente para que esse consiga superar as circunstâncias que o colocaram em determinada situação. Todo esse processo deve ser realizado com planejamento, experiência, destreza e implementação.
O papel da equipe de enfermagem, é considerado o elo entre o paciente e a equipe multidisciplinar. Para tanto, se torna necessário que esses profissionais estejam sempre em busca de atualizações e novos conhecimentos.
Chegamos ao final de mais uma atualização, esperamos que você tenha se atentado para os aspectos importantes do tema abordado e que leve essa discussão para sua equipe de trabalho e para as grandes rodas de discussão. Até breve!
Fonte:http://www.jornadaead.com.br/cofen/atualizacoes/Atualizacao_Servico_de_Atendimento_Movel_de_Urgencia_e_suas_Centrais_de_Regulacao_Medica.html
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