Para o ex-jogador, que hoje é vice-presidente da Comissão de Turismo e Desporto da Câmara, o legado não vai equivaler ao investimento
O vice-presidente da Comissão de Turismo e Desporto da Câmara dos Deputados, Romário (PSB-RJ), disse que os gastos públicos com a preparação da Copa do Mundo de 2014 estão sendo “exagerados e desnecessários”. Segundo ele, os investimentos para a Copa não deixarão nenhum legado positivo nas áreas de educação, saúde e esporte. “Está havendo um exagero nos gastos em relação à Copa do Mundo, em todos os sentidos. A Copa do Mundo não vai custar o que foi divulgado há dois anos. E esse dinheiro que será gasto, infelizmente, não vai nos trazer nenhum tipo de legado positivo, a não ser no futebol e, talvez, no turismo. Nossa saúde, nossa educação e nosso esporte, infelizmente, pelo que tenho visto, não vão mudar em nada”, disse o deputado, durante evento no Rio de Janeiro. O ex-jogador de futebol disse esperar que as pessoas comecem a prestar atenção nos gastos com a preparação do evento esportivo, que será no Brasil, e que também atentem para aquilo que não é gasto em setores essenciais, como saúde e educação. Recentemente, os gastos da Copa do Mundo do Brasil foram alvo de polêmica entre o governo e a oposição. Um dos pontos do Regime Diferenciado de Contratações (RDC) para obras da Copa do Mundo, das Olimpíadas e eventos esportivos de grande porte previa o sigilo de informações. Pelo texto, o orçamento das contratações só poderia ser divulgado após a licitação e não previamente, na fase de apresentação de pré-projeto. |
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