A Universidade Federal do Pará (UFPA) tornou-se, recentemente, parceira no Projeto Amazônia Transplantes – Hospital Regional Amazônico de Transplantes e, por meio de seus Hospitais Universitários Bettina Ferro de Souza e João de Barros Barreto, será uma das responsáveis pela assistência médica, ensino e pesquisa, garantindo a formação de futuras gerações de transplantadores na Amazônia. O projeto visa desenvolver um Programa de Transplantes de Órgãos e Tecidos para atender a Região Norte.
A iniciativa resultará no aumento do acesso de pacientes pela descentralização de atividades, na regionalização dos procedimentos mais complexos e aumento no número de doadores falecidos efetivos desenvolvendo organização de procura de órgãos.
Em reunião recente, membros do Grupo de Médicos Amazônia Transplante e o diretor do Hospital Bettina, Paulo Amorim, apresentaram o Projeto ao reitor da UFPA, Carlos Maneschy. “O reitor solicitou que o Grupo deixe o Projeto mais robusto, mais completo para ajudar na busca de apoio no Estado e de parlamentares em Brasília", disse o diretor Paulo Amorim, que está à frente da ação de melhorias do Projeto.
Segundo o Grupo de Médicos, em 2010, o Projeto - que atende à demanda de pacientes que precisam de tratamento no Estado - já foi apresentado à comunidade médica, a autoridades e a usuários. O Grupo é formado por Maurício Aiasi e Márcia Iasi, do Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência; Paulo Soares, do Hospital Ofir Loiola (HOL) e da Universidade do Estado do Pará (Uepa); e André Rodrigues, da Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos (CNCDO) do Estado.
Transplante - O Pará é referência regional na realização de transplantes. Na Região Norte, são realizados 2% dos transplantes no Brasil, mas eles ainda são praticamente restritos a transplantes de córnea e rim. Atualmente, 1.491 pessoas na Região Norte - das quais 696 são do Pará - precisam de transplantes de rim, fígado, pâncreas, intestino, coração e pulmão. Os pacientes que não são transplantados na região são encaminhados para outros Estados brasileiros, via Tratamento Fora de Domicílio (TFD), o que gera gasto substancial, além do impacto social somado à dificuldade de acompanhamento pós-transplante.
Texto: Cleide Magalhães - Assessoria de Comunicação do /HUBFS
Fonte: http://www.portal.ufpa.br/imprensa/noticia.php?cod=4809
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