sexta-feira, 13 de julho de 2012

Hospital de Clínicas age rápido para evitar contaminação na UTI Neonatal

A Unidade Neonatal de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital de Clínicas Gaspar Vianna, em Belém, não receberá novos pacientes até o próximo domingo (22). A medida de precaução está sendo tomada em virtude do quadro de varicela (catapora), apresentado na última segunda-feira (09), em uma das crianças internadas na UTI. Após o diagnóstico, a criança foi medicada e colocada em isolamento respiratório para evitar contaminar as demais crianças, que também foram submetidas à imunização preventiva.
“Todas as medidas de segurança para prevenir a transmissão de infecção a outras crianças foram feitas, desde o tratamento da criança que apresenta o quadro até a imunização das demais. Como estamos com todos os 10 leitos ocupados, não vamos poder abrir novos. Mesmo que as crianças internadas estejam em condição de alta hospitalar, elas têm de ficar por um período de 10 dias, a partir da entrada. Os demais setores do hospital não sofrem nenhuma interferência”, explica a diretora presidente do Hospital de Clínicas, Ana Lydia Cabeça.
Prestes a completar um mês de vida, a criança diagnosticada com varicela deu entrada no Hospital de Clínicas no último dia 5, encaminhada wplo Hospital Santo Antônio Maria Zaccaria, no município de Bragança, no nordeste paraense, com um quadro de cardiopatia congênita. Após quatro dias internada em Belém, a varicela foi diagnosticada pela equipe médica do hospital. “O quadro se apresentou no quinto dia de internação, ou seja, ainda no período de incubação”, informa Ana Lydia Cabeça.
De acordo com a chefe da comissão de Infecção do Hospital de Clínicas, Andréa Beltrão, a equipe está tomando todas as precauções necessárias para a recuperação da criança. “Ela está fazendo uso de um antiviral, que evita o aparecimento de novas lesões e não implica em nenhuma complicação à cardiopatia”, afirma a médica. Atualmente, a criança permanece entubada, para que seja avaliada a complexidade cardíaca e identificada a possibilidade de uma cirurgia.
Durante os 10 dias, informa Ana Lydia Cabeça, o Hospital de Clínicas encaminhará as mães para outras maternidades. “Já avisamos a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) e o Departamento de Regulação da Secretaria Municipal de Saúde (Semma) para que os partos sejam encaminhados a outras unidades. Se houver uma mãe que chegue aqui em processo de parto, a equipe obstétrica continua no hospital. Entretanto, contamos com a compreensão das mães, e estamos avisando formalmente às demais maternidades do procedimento que estamos adotando”, ressalta a diretora do Hospital de Clínicas.

Fonte: http://www.pa.gov.br/noticia_interna.asp?id_ver=103514

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